“E daí?” Poucas frases resumem tão bem o descaso com que Jair Bolsonaro tratou a população brasileira. O ex-capitão, sempre que pôde, deixou claro que não se mexeria para buscar soluções para os problemas que afligiam seus compatriotas. Era como se não fosse ele o presidente.
Foi agindo assim que, entre várias atrocidades, ele deixou 700 mil morrerem de Covid, levou pessoas famintas à fila do osso e permitiu que o índice de famílias endividadas batesse recorde no fim de 2022: 78% (veja no vídeo abaixo).
Com a volta de Lula, os brasileiros puderam lembrar como é ter um presidente que não descansa enquanto não acha uma forma de ajudar seu povo. E o ex-metalúrgico provou ser mestre em resolver problemas quando lançou o Desenrola Brasil.
Programa do governo Lula mais bem-avaliado pelos brasileiros, o Desenrola está ajudando milhões de brasileiros a se livrar das dívidas, limpar seu nome e dormir de forma mais tranquila. Com condições e descontos especiais, as famílias vão se livrando de dívidas bancárias, quitando o cartão de crédito e pagando contas atrasadas. Como resultado, o índice de famílias endividadas já recuou.
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“Nós vivemos um período muito difícil, por conta de um governo negacionista e sem compromisso social durante a pandemia. Mas o mais grave foi a falta de iniciativa do governo para fazer o enfrentamento e ajudar as pessoas a sair da situação de dificuldade que elas viviam”, avalia o deputado federal Rubens Otoni (PT-GO), em entrevista à TvPT (assista à íntegra no fim desta matéria).
“Nós estamos vendo agora um governo que tem o compromisso de criar as condições necessárias para que as pessoas possam viver com dignidade”, completa o parlamentar.
Ajuda para os estudantes
O sucesso do Desenrola foi tão grande que inspirou o governo a lançar uma iniciativa semelhante voltada aos estudantes que têm dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Ao todo, 1,2 milhão de pessoas têm até o fim de maio para buscar uma agência da caixa Econômica ou do Banco do Brasil e negociar uma forma viável de pagar o que devem. É possível ganhar perdão de juros, receber desconto e até mesmo parcelar o valor restante.
Em alguns casos, como os de alunos inscritos no Cadastro Único, o desconto chega a 99%. “Existe uma disposição do governo federal tão grande que até aqueles que estando adimplentes, em dia com seus pagamentos, podem fazer uma renegociação de sua dívida”, lembra Otoni.
Segundo o deputado, essa iniciativa, assim como o Desenrola Brasil, tem impacto social e econômico. “Impacto social porque ajuda a evitar a evasão no ensino superior. E econômico porque estamos falando de aproximadamente R$ 50 bilhões que estão represados e que, com a renegociação, voltam para movimentar a economia.”
Da Redação