Poucos conhecem a verdadeira razão do Juiz Sérgio Fernando Moro insistir na perseguição implacável ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Diversos colegas jornalistas, redatores e colunistas das principais revistas políticas e âncoras de telejornais televisivos no Brasil fogem ou são levados a ficar distantes de assuntos que destoem de suas linhas editoriais.
Para que possamos entender melhor, linha editorial é uma política predeterminada pela direção do veículo de comunicação ou pela diretoria da empresa que determina a lógica pela qual a empresa jornalística enxerga o mundo; ela indica seus valores, aponta seus paradigmas e influencia decisivamente na construção de sua mensagem, ou seja, a linha editorial orienta o modo como cada texto será redigido, define quais termos podem ou não, quais devem ser usados, e qual a hierarquia que cada tema terá na edição final – seja em páginas do meio impresso ou na ordem de apresentação do telejornal ou radiojornal e na web.
Difícil no mundo globalizado de hoje um jornalista ir em busca de uma notícia bombástica e ter permissão de seus empregadores para divulgá-la.
Na profissão há muitos anos, jamais fui submetido a essas regras, simplesmente por não ter sido funcionário efetivo de nenhum veículo de grande circulação. Minha trajetória profissional sempre foi mais voltada para a área de marketing, com raras incursões pela área política.
Sempre fui mais atuante como colunista social, até iniciar uma tentativa de ter meu próprio jornal – O Independente -, e tentar fugir do dia a dia do jornalismo de cabresto. Um jornal alternativo, onde tínhamos total liberdade de expressão, sem que tivéssemos nenhum cordão umbilical atrelado a nenhum patrão ou a qualquer linha editorial.
Na época obtivemos muito sucesso, mas não aguentamos sobreviver por muito tempo, sem verbas governamentais . Como funciona o jornalismo de hoje, é impossível a prática do jornalismo totalmente independente.
Mas, como brasileiro, hoje aposentado, sem ter nenhum “patrão” para censurar minha “liberdade de expressão” e sem medo de morrer, fui à luta e aí trago agora em primeira mão a verdadeira razão da implacável e abominável perseguição a nossa única liderança viva de nosso país, senhor Luiz Inácio Lula da Silva.
Há duas semanas, fui agraciado com uma dádiva divina, estava no lugar certo na hora certa.
Em um grupo pequeno fechado e sem que as pessoas, cinco ao todo, contando comigo, soubessem ser eu um jornalista, eis que a bomba foi deflagrada. Um assessor direto do juiz Sérgio Fernando Moro disse com todas as letras possíveis que a verdadeira razão do juiz tentar sob todos os meios tirar o Lula de circulação é o que as pesquisas já demonstraram para toda a população que, nas próximas eleições presidenciais, Lula ganha de novo, concorrendo seja lá com quem for.
O referido assessor não confirmou se o juiz está “trabalhando” em causa própria, ou na de terceiros, não respondeu se o juiz viria como candidato à Presidência da República, mas deixou escapar que alguns membros de partidos políticos influenciam os donos da Operação Lava Jato, em Curitiba.
Podemos observar que nos depoimentos que o juiz libera o sigilo, nunca aparece quem faz as perguntas aos delatores, com exceção do próprio juiz, só ele aparece perguntando. Quanto aos demais, só aparece o delator respondendo.
Os principais delatores são “trabalhados” para responder as perguntas previamente selecionadas, todas contra o ex-presidente, o PT e o PMDB.
É fácil de entender: “você delator vai ser ou já foi condenado há mais de 20 anos de prisão em regime fechado, quer amenizar sua pena? Então, jogue tudo sobre eles”!
Minha fonte não soube responder se o juiz Sérgio Moro é simpático ao PSDB, mas todos nós sabemos que sua esposa é advogada e sempre foi assessora jurídica do pessoal do PSDB, embora pelas redes sociais ela negue. Seu pai, o falecido professor Dalton Áureo Moro, foi o fundador do PSDB, na época ajudou a eleger ex-arenistas, difícil dizer se seu pai fez sua cabeça, mas o juiz sempre deixou claro ser o espelho fiel de seu pai!
O juiz Sérgio Moro tem uma fixação permanente, tentar tirar Lula das próximas eleições, mas seus maiores inimigos são os pobres, os menos favorecidos, os trabalhadores, os milhões de desempregados, os aposentados, os servidores públicos, as mulheres, os que recebem Bolsa Família, os agraciados com o Minha Casa Minha Vida, os jovens universitários pobres que hoje frequentam as universidades graças à ele, ou seja, a maioria absoluta da população do nosso país vem se beneficiando de direitos conquistados num governo que tem identidade com o povo.
Moro nasceu em Maringá (PR), em berço esplêndido de ouro, ia e voltava para o colégio de carro com motorista. Viajou a primeira vez de ônibus aos 18 anos de idade, não suporta pobre.
Deveria candidatar-se a presidente da Dinamarca.
Mauro Luiz Dias de Araujo, jornalista, para a Tribuna de Debates do 6º Congresso. Saiba como participar.