Nesta segunda-feira (16), movimentos sociais, entidades e militantes que estão construindo a Vigília Lula Livre ao longo desses 101 dias, alugaram um terreno na frente da superintendência da Polícia Federal, na rua professor Sandália Monzon, 164. De acordo com a coordenação do espaço, a ação é uma forma de cumprir os acordos com as autoridades, respeitando o interdito proibitório, a comunidade local e, por tratar-se de área privada, a liberdade de ir e vir dos integrantes do movimento.
O anseio é que, com a instalação das tendas no novo terreno, a militância tenha maior proximidade com o ex-presidente Lula. Porém, apesar da legalidade da ação, os militantes enfrentam pressão da Policia Militar desde a manhã, que faz controle de pessoas e ainda não permitiu entrada das tendas no terreno local.
“Não estamos ocupando, não estamos invadindo, estamos alugando um terreno. Uma organização para que, a partir de agora, nossas reuniões, encontros, o ‘bom dia e boa tarde, presidente Lula’ sejam feitos daqui. Seguindo em apoio, estando de forma pacifica, como foi ao longo desse tempo, desde que está como preso político”, explica Regina Cruz, presidente da CUT-PR e da Frente Brasil Popular PR.
Eduardo Godoy, advogado da Vigília, explica que não existe irregularidade nenhuma: “O direito de livre acesso a uma área privada não pode ser cerceado por qualquer ação policial, a não ser que haja alguma infração legal, mas aqui não há nenhuma. Hoje a tarde temos uma audiência com Desembargador Fernando Paulino da Silva Wolff e estas questões serão levadas ao conhecimento dele para que as providências sejam tomadas”.
Por Brasil de Fato