O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou nesta segunda-feira (30), pela manhã, de reunião na Força Sindical, em São Paulo, com demais centrais sindicais para discutir a situações dos cerca de 45 mil funcionários direitos, além outros milhares indiretos, depois que foi descoberto rombo bilionário de R$ 43 bilhões da Americanas.
Segundo Marinho, o Ministério do Trabalho vai fazer quantas conversas forem necessárias em busca de solução que preserve empregos, a empresa e direitos trabalhistas. “Acima de tudo, é preciso pensar em manter a empresa para continuar gerando emprego com proteção aos milhares de trabalhadores espalhados pelo Brasil”, afirmou o ministro.
Marinho falou também sobre o quanto é importante manter a percepção do consumidor em relação à empresa. “Se o consumidor deixar de consumir, a empresa quebra”, disse.
O ministro defende manutenção da atividade econômica da empresa, com responsabilização de acionistas. Algumas centrais sindicais já entraram na Justiça para tentar garantir que direitos dos trabalhadores sejam respeitados pela Americanas, que está desde 19 de janeiro em processo de recuperação judicial.
O ministro do Trabalho acredita este seja um caso isolado e não um problema sistêmico e que as investigações judiciais e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) devem, “evidentemente, identificar caso tenha havido responsáveis”.
Da Redação