Benedita da Silva é candidata a administrar uma das realidades mais dramáticas do país, a cidade do Rio de Janeiro, devastada pelo desmonte patrocinado pelos governos que sucederam o golpe de Estado de 2016. Na sequência do afastamento da ex-presidente Dilma, as cadeias produtivas do petróleo e gás, os estaleiros e a politica industrial e de geração de empregos sucumbiram. O Rio de Janeiro foi uma espécie de laboratório da destruição do país, que iniciou com o governo Temer e atualmente ganha dimensões catastróficas com Bolsonaro.
Diante disso, fiel a sua origem popular, Benedita tem um vigoroso plano emergencial para responder às premências da pandemia e pós-pandemia, com foco na manutenção e melhoria da vida das pessoas, respeitando suas necessidades e direitos. Um dos pontos principais de seu programa é a implantação do Programa Emergencial de Empregos, que pretende gerar 100 mil empregos a curto prazo. As medidas abrangem iniciativas em diversas áreas como mutirões remunerados pela prefeitura, financiamento de cooperativas de reciclagem, apoio aos microempreendedores e à economia criativa.
Na apresentação do programa, Benedita destaca que Crivella se elegeu prefeito surfando a onda conservadora resultante das ações criminosas da operação Lava Jato e do golpe praticado contra a presidenta Dilma. “O governo Crivella é um misto de incompetência, fisiologismo e desprezo pelos pobres. A sensação dos cariocas é que a nossa cidade está abandonada”, diz Benedita em seu programa. A disputa eleitoral, portanto, “será momento definidor para a construção
de um novo caminho na administração da cidade, que assegure direitos e cidadania para um povo que tem sido massacrado”, define.
CONHEÇA AS PROPOSTAS:
Programa emergencial de empregos (implantar o Programa Emergencial de Empregos, compreendendo as seguintes iniciativas e parcerias, com meta de curto prazo de 100 mil empregos:
• Mutirões remunerados pela prefeitura em diversas áreas, tais como: conservação urbana, habitação (favelas e conjuntos habitacionais), limpeza urbana, entre outros.
• COMLURB: financiando COOPERATIVAS de reciclagem, retomar o programa Gari Comunitário.
• Apoio a cooperativas e/ou associações para a produção em confecções, artesanato e outras atividades econômicas.
• Construção Civil: cooperativas de profissionais para reformas e/ou melhorias habitacionais (comunidades e mercado)
• Saneamento (CEDAE): água nas comunidades, coleta e tratamento dos esgotos.
• Estímulo da Prefeitura à economia criativa desenvolvida pelas populações de baixa renda.
• Frentes de trabalho para jardinagem e arborização das encostas e da cidade.
• Cultura e esportes para educação em tempo integral.
Programa Renda Carioca (garantindo uma renda complementar à Bolsa Família e extensiva à outras parcelas da população socialmente vulnerável:
Dentro desse programa de renda mínima criaremos uma linha especial para a mulher de baixa renda, visando ajudar principalmente aquelas que trabalham como empregadas domésticas e no setor informal. Hoje são 40.256 famílias
atendidas pelo Cartão Família Carioca, a nossa meta é beneficiar 250 mil famílias em situação de extrema pobreza, podendo estender o programa para até outras 250 mil famílias. A Renda Carioca, ao combater a pobreza, cria estímulos à economia municipal e gera novos empregos.
Segurança alimentar (implantar o Programa de Segurança Alimentar):
• Vamos credenciar restaurantes, bares e grupos autônomos para fornecer refeições (PF’s) populares subsidiadas à população em situação de rua e outros grupos socialmente vulneráveis. Os credenciados serão orientados e fiscalizados pela prefeitura para assegurar higiene e alimentação saudável.
• Os beneficiários desse programa receberão cartão digital que dará o direito a duas refeições por dia.
• Os beneficiários serão cadastrados através da Sec. Mun. de Des. Social – SMDS, em parceria com organizações e grupos da sociedade que desenvolvem atividades de apoio a esses grupos sociais.
• A produção da agricultura familiar do Rio e arredores será direcionada para o programa de segurança alimentar e será também distribuída diretamente à população através de organizações populares nas comunidades.
Reorganizar e democratizar a administração (reorientar a Gestão Municipal para minorar as consequências sociais e econômicas e gerir a retomada pós-Covid-19:
• Planejar e implementar, com diálogo e participação de todos os envolvidos e forte sustentação científica, a retomada das atividades nas diversas áreas, como a retomada das aulas, do comércio, serviços, transporte, turismo, eventos
• Liderar a articulação governamental metropolitana, com vistas ao enfrentamento dos efeitos da crise econômica e sanitária da pandemia formulando planos integrados. Mais do que nunca é necessária a cooperação técnica, desenvolvimento de projetos comuns para a adoção da política de saúde, produção agropecuária e industrial e a preservação ambiental, e para a formação de consórcios intermunicipais de prestação de serviços públicos
• Acompanhar, planejar e organizar, junto à articulação governamental metropolitana, o acesso da população do Rio de Janeiro à imunização
(vacina Covid-19) assim que esta for possível.
• Reorganizar as funções e processos de trabalho dos diferentes órgãos da administração municipal, e adequar os espaços de prestação de serviços
municipais, atendendo aos protocolos sanitários e lançando mão das tecnologias de informação e comunicação, de forma a proteger as vidas e
atender à população.
Albergues para moradores de rua:
Implantar o Programa de Albergues, convertendo edificações antigas, tombadas na área central da cidade e outras disponíveis nos bairros em albergues para acolhimento às populações em situação de rua. Esses albergues serão para pernoite, terão serviços de banho, sopa noturna e café da manhã, além de assistência social e serviços básicos de saúde.
Da Redação