O governo Lula anunciou o pagamento adicional de R$ 50 para famílias com crianças de até seis meses, por meio do Programa Bolsa Família, para proporcionar maior proteção social e qualidade nutricional para as mães e para os bebês nessa faixa etária. O Benefício Variável Nutriz (BVN) começa a ser pago nesta quarta-feira (18).
O anúncio feito pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, nesta quarta-feira, avança na implementação do Novo Bolsa Família, no momento em que o programa completa 20 anos de existência.
O adicional de R$ 50 chegará a 287.150 nutrizes em todo o país, se somando ao conjunto de benefícios pagos já pelo programa para fortalecer o impacto direto no desenvolvimento de crianças e no suporte às mães.
De acordo com o ministério, o responsável familiar (RF) terá direito ao benefício mesmo se a criança não estiver em aleitamento materno, como forma de garantir qualquer outro tipo de alimentação ao bebê.
No total, o MDS está destinando cerca de R$ 14 milhões para o Benefício Variável Familiar – Nutriz em todo o país; confira aqui a tabela completa de valores por estado.
Melhores condições de nutrição
Um dos principais objetivos do Benefício Variável Nutriz é garantir melhores condições de nutrição à mãe, se ela for a responsável pela(s) criança(s), e ao bebê, auxiliando na promoção da Segurança Alimentar e Nutricional, dada a grande relevância da amamentação nos primeiros seis meses de vida.
Para receber o benefício, a família deve atualizar o Cadastro Único (Cadúnico) com a informação do nascimento de mais um integrante na família. Também é necessária atenção ao cumprimento do calendário de saúde quanto à vacinação e acompanhamento de peso e estatura conforme as regras do Programa.
Impacto no desenvolvimento das crianças
Os investimentos não apenas ajudam as famílias a atender às necessidades alimentares básicas de seus integrantes mais jovens, mas também têm um impacto positivo no desenvolvimento físico e cognitivo das crianças, proporcionando um começo de vida mais saudável.
Além do BVN, as famílias com crianças possuem acesso ao Benefício Variável Familiar pago a gestantes, o Benefício Familiar a crianças de 8 a 11 anos, o Benefício Primeira Infância, pago a crianças de 0 a 6 anos na família, bem como ao Benefício de Renda de Cidadania, que equivale ao patamar mínimo de R$ 142 pago a cada pessoa da família, independentemente da idade.
No caso de crianças de 0 a 6 anos, a proteção extra oferecida pelo novo desenho do Programa Bolsa Família chega para somar esforços ao conjunto de políticas públicas existentes para indivíduos nessa etapa de vida.
O MDS ressalta que a primeira infância é uma janela de oportunidade importante para potencializar o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional dos indivíduos e o adequado atendimento das suas demandas produz reflexos duradouros.
Avanço para proteger as famílias e as crianças
Para o ministro do MDS, Wellington Dias, o Bolsa Família celebra mais um avanço significativo na proteção e assistência aos brasileiros mais vulneráveis, e reforça o compromisso do governo Lula de garantir que o dinheiro chegue às mãos daqueles que mais necessitam.
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“Mais uma folha de pagamento do Bolsa Família e o presidente Lula coloca os mais pobres no orçamento. É o dinheiro chegando a quem mais precisa, com aproximadamente R$ 700 por família em todo o Brasil. É um dinheiro para tomar café, almoçar, jantar, para outras necessidades”, afirmou Wellington Dias.
O novo benefício alcança 2.390.000 famílias que estavam passando fome no Brasil. “Fomos lá dar as mãos e trazer para o Bolsa Família”, enfatizou o ministro. Essa iniciativa é uma resposta direta ao desafio da insegurança alimentar e nutricional que afeta um grande número de brasileiros e brasileiras.
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Da Redação, com informações do MDS