Parlamentares do PT na Câmara manifestaram nesta segunda-feira (15) solidariedade à greve dos motoristas e entregadores de aplicativo. A paralisação da Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (Fembrapp) começou às 4 horas da manhã desta segunda e deve durar 24 horas com os aplicativos desligados. O objetivo da greve é obter melhores condições de trabalho e aumento do repasse das empresas pelas corridas.
O coordenador do Núcleo do Trabalho da Câmara, deputado Alexandre Lindenmeyer (PT-RS), manifestou apoio irrestrito à greve no setor. “Total apoio aos motoristas de APP em greve por melhores condições de trabalho. A inexistência de direitos, a precarização e a exploração pelas plataformas são inaceitáveis. É urgente avançarmos na aprovação de uma lei que regulamente a atividade, garanta renda digna e direitos”, observou.
Pauta de reivindicação dos trabalhadores
Os trabalhadores de aplicativos reclamam que o baixo valor pago pelas corridas não está compensando os gastos com combustível. Além do aumento no repasse, os motoristas e entregadores exigem seguro de vida e saúde – devido ao alto índice de acidentes envolvendo a categoria – além da cobrança de valor adicional para cada parada solicitada pelo passageiro durante a corrida.
Coautor com vários outros parlamentares petistas de um projeto de lei que regula a atividade de entregadores de produtos via aplicativo (PL 2355/2021) – instituindo melhores condições de trabalho – o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) destacou que a greve é importante para chamar a atenção das empresas e da sociedade para a precarização de direitos.
“A greve dos motoristas de aplicativo é um movimento importante na luta por direitos trabalhistas. As condições que estão submetidos hoje são criminosas. Enquanto o trabalhador está em situação precarizada, as empresas estão lucrando como nunca. Precisamos pôr fim a esse tipo de exploração da mão de obra”, afirmou Zarattini.
Pelo Twitter, vários parlamentares petistas também apoiaram a greve. Entre eles, os deputados Alencar Santana Braga (SP), Erika Kokay (PT-DF), Carol Dartora (PR), Dimas Gadelha (RJ) e Washington Quaquá (RJ).
Do PT na Câmara