Nem mesmo aos olhos de quem refuta as comparações excessivas de políticos contemporâneos com as doutrinas nazistas é possível desvencilhar a imagem de Jair Bolsonaro de Adolf Hitler. Prova disso é o posicionamento do advogado Mike Godwin, criador da lei que leva o seu nome e que atribui a uma certa preguiça intelectual insistir em tais associações.
No caso do radical brasileiro, no entanto, o jurista vê uma exceção e deixou claro, no Twitter, que é aceitável fazer tal comparação. Ao ser provocado no Twitter por um seguidor (“Só pra ficar claro, é ok chamar Bolsonaro de nazi?”), Godwin respondeu: “SIM!”.
Antes, ele já havia tuitado a hashtag #EleNão, que ganhou o mundo e representa a aversão generalizada ao capitão. Esta não foi a primeira vez que o nome de Bolsonaro é comparado ao de Hitler. Na sexta-feira (5), este foi o tema de profunda análise da Foreign Policy, premiada revista bimestral norte-americana, que deixou claro as similaridades do brasileiro com o monstro alemão. “Ao contrário das formas anteriores de populismo (à esquerda e à direita) que abraçaram a democracia e rejeitaram a violência e o racismo, o populismo de Bolsonaro remonta ao tempo de Hitler”, avaliou a publicação.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações da Folha de S.Paulo