A projeção oficial do governo golpista para o crescimento de 2018 já era tímida: 2,5%. Porém, com a inabilidade de Michel Temer para lidar com questões políticas como a Crise dos Combustíveis, esse valor foi ainda mais rebaixado, chegando a apenas 1,6%.
Pode-se dizer que a expectativa é praticamente de estagnação para o resultado final de expansão da economia no ano. A destruição da CLT pela “reforma trabalhista”, apresentada como necessária para fazer a economia voltar a crescer, apenas piorou as condições de trabalho do brasileiro, sem trazer reflexos positivos para a economia. O desemprego está em torno dos 13%, equivalente a mais de 13 milhões de pessoas.
Após um crescimento de apenas 0,4% no primeiro trimestre de 2018, a inabilidade política de Temer para lidar com a Crise dos Combustíveis e a greve dos caminhoneiros deve levar o segundo trimestre a ter encolhimento de até 0,5%.
O tímido crescimento do PIB em 2017, de apenas 1%, reforçou o diagnóstico da grave situação econômica em que o país se encontra. Fortemente apoiado no bom momento das nossas exportações e no crescimento do consumo das famílias - tonificado pela liberação de recursos do FGTS – o “pibinho” de 2017, segundo analistas, já carregava alguns sinais preocupantes sobre as possibilidades de uma recuperação mais consistente da economia brasileira nos próximos trimestres.
Da redação da Agência PT de notícias