O PSB do atual prefeito do Recife (PE), Geraldo Julio, apoia o presidente usurpador Michel Temer (PMDB). O partido, inclusive, compõe o governo golpista, já que o deputado estadual Fernando Coelho Filho (PSB-PE) foi o escolhido por Temer para ocupar o Ministério de Minas e Energia.
Além de fazer parte do governo, o PSB ajudou Temer a dar o golpe. O próprio Coelho Filho, que fez parte da comissão do impeachment, votou a favor do processo que afastou a presidenta eleita Dilma Rousseff.
Em verdade, toda a bancada de deputados federais do PSB de Pernambuco votou ‘sim’ pelo impeachment, e o governador do estado, Paulo Câmara, também do PSB, liberou quatro secretários de seu governo para votarem contra a presidenta Dilma na Câmara.
O atual ministro golpista de Minas e energias é filho do senador pernambucano Fernando Bezerra Coelho, também do PSB e que também votou a favor do golpe no Senado.
Na avaliação do presidente estadual do PT em Pernambuco, Bruno Ribeiro, o PSB foi o partido definidor do golpe à democracia, que afastou a presidenta Dilma.
O petista explica sua posição: “na Câmara dos Deputados, o quórum do impeachment foi excedido, naquela sessão sombria de 17 de abril, em 29 votos. O PSB tinha 33 deputados. Então o voto do golpe foi do PSB”.
O apoio ao governo golpista de Temer não ficou apenas na votação do impeachment.
Dos 32 parlamentares da bancada nacional, mais de dois terços (22) votaram, ainda no primeiro turno da Câmara, a favor da PEC 241 que congela gastos públicos por 20 anos. A proposta do usurpador Temer recebeu votos, inclusive, de parte da bancada pessebista de Pernambuco.
No segundo turno da votação, apenas 28 deputados do PSB compareceram à sessão. Novamente, a maior parte da bancada votou pelo congelamento dos 20 anos dos investimentos públicos em saúde e educação.
Por Luana Spinillo, do Recife, para a Agência PT de Notícias