A história de resistência de Lula é a referência para inspirar a mobilização democrática em Curitiba, que se renova nesse 105º dia de mobilização. A afirmação é de Carlito Merss, que veio de Joinville para passar o dia na Vigília Lula Livre. “Pela antiga lógica desse país, Lula deveria ter morrido de fome e sede no Nordeste. Mas resistiu, graças a uma mulher guerreira, a mãe dele, dona Lindu. Que não teve medo, colocou a criançada dentro de um caminhão e 13 dias depois chegaram em São Paulo”, disse.
O ex-prefeito da cidade catarinense veio acompanhado de 15 companheiros. “O fato de estarmos perto, a uma hora e meia de carro, ajuda a estarmos sempre aqui”, disse. Também ex-vereador e ex-deputado estadual e federal pelo PT, ele se empolgou com o novo espaço da Vigília, num terreno diante da Polícia Federal. “Foi uma grande sacada! É emocionante estar aqui. Antes a gente ficava lá embaixo e agora estamos aqui na cara do gol”, afirma.
Antes do boa tarde ao ex-presidente, Carlito mobilizou os participantes ressaltando que Lula vale a luta e está no mesmo patamar de líderes mundiais como Nelson Mandela, Gandhi e Martin Luther King. Na visão dele, a história pessoal de Lula é ainda mais interessante que a dos demais. “Os três eram intelectuais, não eram da classe trabalhadora como Lula”, comparou.
Carlito faz uma análise otimista do modelo político no País. “Vamos registrar a candidatura do Lula dia 15 de agosto e ele vai ser presidente, de uma forma ou de outra. A direita está assustada e começou a abandonar o ultradireitista. Eles podem vir que não vai ter pra ninguém.”
A tarde de resistência desta sexta-feira (20) também contou com a presença de delegações de diversas regiões do Brasil e do México.
Por Luís Lomba, da Agência PT de Notícias, direto de Curitiba