Há esperança para o Brasil. Após Lula ser inocentado em todas ações da Lava Jato, o Partido dos Trabalhadores (PT) vem recebendo novos pedidos de filiações e reforça seu espaço para o fortalecimento de lutas pelos direitos do povo brasileiro. Somente em 2021, o PT ganhou 43 mil novos filiados, entre eles, Jean Wyllys, Fabiano Contarato, Douglas Belchior e Ricardo Coutinho.
A média de pedidos recebidos entre os dias em que foram anuladas todas as ações da Lava Jato contra Lula representa um salto de 828%, em comparação à média de registros ocorridos na semana imediatamente anterior (1 a 7 de março).
O cientista político Paulo Niccoli Ramirez aponta sinalização para o fortalecimento de pautas LFBTQIA+ e de combate ao racismo com as filiações do senador Contarato e Douglas Belchior.
Para Ramirez, as novas filiações ao PT indicam que a mudança de partido e as críticas à operação “demonstram uma mudança de opinião de parte da sociedade e do corpo político brasileiro, que antes saudavam a Lava Jato como um grande processo de ‘caça aos corruptos’”. Mas que, “no entanto, terrivelmente teve como principal objetivo tirar de cena a qualquer custo o ex-presidente Lula”.
Grande centro da política brasileira
Jean Wyllys, que também se filiou ao PT neste ano, identifica Lula como o grande centro da política brasileira, alguém que mesmo preso e após ter sido sistematicamente atacado e difamado pela imprensa e por parte do poder Judiciário, consegue ser o líder das intenções de voto para a eleição presidencial de 2022.
“Lula é centro, ele nunca deixou de ser. Mesmo quando deixou de ser presidente, ele rondou o governo Dilma porque além da misoginia que impera na sociedade brasileira, do machismo que operaram todo o tempo contra a Dilma, ela não tem o carisma político que o presidente Lula tem. São duas formas distintas de atuação pública, ambas respeitáveis, eu adoro os dois do ponto de vista pessoal e como figuras políticas respeito os dois, mas eles são distintos”.
Lula alcança liderança digital
O ex-presidente Lula alcançou a liderança nas plataformas digitais, deixando Bolsonaro para trás. Os dados são da Diretoria de Análise de Políticas Públicas da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A Fundação realizou um levantamento com 82,2 milhões de interações nos perfis oficiais sobre o desempenho dos candidatos à presidência nas redes sociais. A análise, feita entre os dias 1 de novembro e 19 de dezembro, avaliou postagens de Lula, Ciro, Marina Silva (Rede), João Doria (PSDB), André Janones (Avante) e Bolsonaro.
Segundo a FGV, a melhora no desempenho tem relação com posts sobre a viagem de Lula à Europa e a entrevista concedida ao podcast Podpah.
Da Redação, com informações da Rede Brasil Atual e Revista Fórum