Assim como defende o presidente Lula, aos olhos das Nações Unidas, os ataques criminosos de 8 de janeiro contra a democracia e as instituições brasileiras não devem passar por nenhum processo de perdão ou anistia. No aniversário de um ano dos atentados, no último dia 8, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos emitiu um comunicado pedindo que as autoridades investiguem e punam todos os envolvidos, até os financiadores e mentores da tentativa de golpe.
De acordo com a porta-voz do Alto Comissariado, Liz Throssell, a sociedade brasileira deve “saber toda a verdade” sobre o que aconteceu no dia em que as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas por vândalos e terroristas.
“Os ataques do ano passado, resultado de desinformação sobre as eleições democráticas e incitamento à violência por lideres políticos, sociais e econômicos, foram uma ameaça extremamente séria à democracia”, ponderou Throssell, no comunicado.
“As pessoas no Brasil precisam saber toda a verdade e não deve haver impunidade, nem para os que praticaram os ataques, nem para quem ordenou, financiou ou os facilitou”.
Throssell apelou ainda para investigações céleres, transparentes e imparciais, “para levar os responsáveis a responderem, em conformidade com os padrões dos Direitos Humanos Internacionais”.
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Elogios ao governo Lula
O Escritório da ONU também fez menção à atuação do governo Lula para o restabelecimento da ordem democrática, sobretudo pelos esforços contínuos “para reavivar a adesão aos direitos humanos e ao estado de direito, fortalecer o espaço democrático e aumentar a confiança, a participação e a inclusão na sociedade por meio de políticas e programas dedicados”.
No ato Democracia Inabalada, na última segunda-feira (8), o presidente Lula reiterou que não “há perdão” para golpistas. “Todos aqueles que financiaram, planejaram e executaram a tentativa de golpe devem ser exemplarmente punidos”, destacou Lula. “Não há perdão para quem atenta contra a democracia, contra seu país e contra o seu próprio povo. O perdão soaria como impunidade. E a impunidade, como salvo conduto para novos atos terroristas”, explicou.
As investigações também são defendidas pela presidenta Nacional do PT, Gleisi Hoffmann. “Garantir a democracia exige o julgamento e punição de chefes de golpe, sejam civis e militares”, alertou Gleisi, em vídeo institucional do PT.
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Da Redação, com Agência Brasil