Os senadores da bancada do PT criticaram as movimentações do governo Bolsonaro em favor da manutenção do foro privilegiado ao general Eduardo Pazuello.
Seis dias após o anúncio do cardiologista Marcelo Queiroga como novo ministro da Saúde, ele ainda não teve seu nome publicado no Diário Oficial da União.
De acordo com notícias veiculadas pela imprensa, a nomeação de Queiroga ainda não saiu porque o governo busca um cargo para garantir ao general a prerrogativa de ser julgado apenas no Supremo Tribunal Federal.
“O Governo Federal está tentando garantir foro para Pazuello. Bolsonaro não está preocupado em proteger a população. A preocupação dele é proteger Pazuello, seu cúmplice no genocídio”, criticou o senador Humberto Costa (PT-PE), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH).
Para o senador Jean Paul Prates (PT-RN), líder da Minoria, a indecisão sobre o futuro do Ministério da Saúde no momento mais crítico da pandemia no país traz o risco de os hospitais ficarem sem medicação básica para entubação e aumentando, cada vez mais, a fila de espera para internação no tratamento de pacientes da Covid-19.
“Bolsonaro imita pessoas com falta de ar, mas não empossa um ministro da Saúde. O Brasil tem o direito de saber quem é o ministro da Saúde. Quem é o responsável pela administração do caos onde Bolsonaro e seus negacionistas nos atiraram”, criticou.
O Brasil somou, até o último domingo (21), 294.042 mortes em decorrência da Covid-19 e 11.998.233 casos da doença.
Do PT Senado.