Apenas com a chegada de Lula à Presidência da República que o estado brasileiro se comprometeu a implantar políticas públicas em defesa de grupos socialmente fragilizados, criando a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, com status de Ministério Federal. Essa conquista está ameaçada e só poderá ser garantida com a vitória do PT nas eleições desse ano. A análise foi feita na tarde dessa terça feira por Rodrigo Mondego, secretário de Direitos Humanos do PT, durante roda de conversa na Vigília Lula Livre.
Mondego participou da conversa juntamente com Julian Rodrigues, da Secretaria de Direitos Humanos do PT, e Crispiniano Neto, poeta popular do Rio Grande do Norte. A disputa entre democracia e barbárie é a marca das eleições de 2018, disse Mondego. “Devemos combater a mentira com a verdade”, recomendou.
Segundo ele, os ataques aos direitos humanos não são novidade trazida pela disputa eleitoral. “O preconceito primeiro foi respaldado pela questão racial, depois pela religião e mais recentemente pela política. É sempre a luta dos que se acham melhores contra os que eles acham que são inferiores”, disse.
Essa discriminação preconceituosa das pessoas feita historicamente pelas elites culminou na prisão de Lula, apontou Mondego. “Tudo isso chega no Lula, que tem seus direitos violados permanentemente. Cometem várias ilegalidades e acham que quem eles odeiam é passível de violação de seus direitos”, afirmou.
Para Julian Rodrigues, Lula está preso porque implantou políticas em defesa dos direitos humanos. “Nos governos do PT fizemos muito nessa área, com políticas públicas em defesa dos idosos, LGBT e até dos portadores de hanseníase, que eram isolados da sociedade”, observou. Para avançar, é preciso reformar o sistema de Justiça, como proposto no plano de governo do PT. “Polícia, lei antidrogas e sistema carcerário atuam em sintonia para promover encarceramento em massa”, disse.
Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de notícias