Em 2015, o índice de Gini, que mede a desigualdade, caiu ao seu nível mais baixo, de 0,49. O número foi resultado de anos de intensa transformação social promovidos pelos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita Dilma Rousseff (PT).
À frente desse processo como ministra do Desenvolvimento Social durante o governo Dilma, Tereza Campello lança a publicação “Faces da Desigualdade no Brasil”. O livro traça um panorama dessa transformação, mas alerta: o Brasil ainda é um dos países mais desiguais do mundo.
“O aumento real do salário mínimo, a crescente formalização do mercado de trabalho, a incorporação dos mais pobres ao orçamento federal, através de políticas de inclusão social e distribuição efetiva de renda, e a promoção de uma política social integrada, explicam, em boa medida, essa transformação”, diz a publicação.
O livro lembra da atual conjuntura do país. “A atual conjuntura, vem sendo marcada por um golpe que tem imposto um estado de exceção autoritário e antidemocrático, com graves retrocessos”, diz. O texto aponta que a destituição de Dilma deu início a um novo ciclo regressivo, que acarreta a perda imediata de direitos à população mais pobre e vulnerável, e ao desmonte da rede de proteção social.
“O Brasil volta a transitar o caminho do atraso, da impunidade e da reprodução dos privilégios. O resultado será o de sempre: mais pobreza, mais desigualdade, mais injustiça social”, aponta.
Ao jogar luz sobre esses avanços, a publicação reforça a importância do Estado como promotor da igualdade e justiça social.
Da Redação da Agência PT de Notícias