O Carnaval é também resistência. E uma prova disso foi o desfile da escola de samba paulistana Vai-Vai, que neste sábado (2) trouxe ao sambódromo do Anhembi um samba-enredo sobre a luta dos negros com alegorias e 26 alas que falavam sobre HIstória, racismo e luta.
Na ala “Eu tenho um sonho”, a escola do bairro da Bela Vista, no Centro de São Paulo, homenageou Marielle Franco, brutalmente assassinada em março do ano passado. Um mosaico trazia uma foto da vereadora do PSOL e a imortal frase: Marielle Presente.
O desfile da maior vencedora do Carnaval paulistano, com 15 títulos, teve ainda a presença de Luyara Santos e Anielle Franco, filha e irmã de Marielle.
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Outros destaques
Também no sábado (2), a Rosas de Ouro, escola da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, homenageou a Armênia e criticou o genocídio no país.
NA sexta-feira (1º), a Acadêmicos do Tucuruvi fez um desfile sobre liberdade e trouxe versos de canções imortalizadas na ditadura militar como “Alegria, Alegria”, de Caetano Veloso, e “Apesar de você”, de Chico Buarque. A escola apresentou ainda, no fim do desfile, integrantes fantasiados com boias de patos amarelos controlados por fios, como marionetes numa alusão à manipulação política.
Da Redação da Agência PT de Notícias