Da Redação, Agência Todas
Para virar o jogo da política machista e patriarcal na sociedade brasileira, o projeto Elas Por Elas, da Secretaria Nacional de Mulheres do PT, tem colocado as mulheres petistas no centro da política do partido e do Brasil.
Parte desses esforços é o lançamento da campanha “Virar o Jogo” que busca incentivar mulheres a disputarem as próximas eleições pelo Partido dos Trabalhadores.
“Em quase 1/4 das câmaras de vereadores em todo país, não há uma mulher eleita. Nessas eleições, o Partido dos Trabalhadores têm o desafio de dar peso para eleger vereadoras e prefeitas e ampliar essa representatividade”, afirma Anne Karolynne, secretária nacional de mulheres do PT.
O Brasil ocupa a vergonhosa 140ª posição no ranking de representatividade feminina no parlamento, entre 193 países pesquisados, segundo o relatório da Organização das Nações Unidada (ONU) e da União Interparlamentar.
As mulheres brasileiras são maioria da população e do eleitorado, no entanto elas não ocupam sequer 15% nos cargos eletivos do país. São exatos 12,32% em 70 mil cargos eletivos, segundo o Mapa da Política de 2019, elaborado pela Procuradoria da Mulher no Senado.
Na Câmara Federal, o cenário não é diferente. Dos 513 deputados só 77 são mulheres. Em 2019, dos 11 cargos da Mesa Diretora (incluindo os suplentes) as deputadas ocupam apenas dois; e das 25 comissões permanentes somente 4 são presididas por mulheres.
“Sabemos que o processo para uma mulher decidir ser candidata já é um longo caminho de superações. Quando ela toma essa decisão, temos a missão de mostrar que ela não está sozinha e pode contar com o apoio, incentivo e determinação de muitas companheiras para virar esse jogo“, reforça Anne.
O Partido dos Trabalhadores abre suas portas para candidaturas femininas e orgânicas, por meio do projeto Elas Por Elas.