Partido dos Trabalhadores

Bolsonaro quer gastar milhões só para tirar nome do Bolsa Família de cartões

Em vez de buscar recursos para incluir mais famílias no Auxílio Brasil, Jair Bolsonaro quer R$ 130 milhões só para fazer a troca de cartões, mostra jornal

Site do PT

O dinheiro que ele está rasgando é o seu, claro

Jair Bolsonaro está atrás de mais recursos para o Auxílio Brasil. Mas não, não é para incluir as milhares de famílias que passam fome e, mesmo assim, tiveram a ajuda negada, depois de perderem o auxílio emergencial.

Bolsonaro quer R$ 130 milhões para trocar os cartões que trazem o nome do Bolsa Família e ainda são usados pela população para receber o dinheiro do Auxílio Brasil, segundo matéria da Folha de S. Paulo.

É isso mesmo. O ex-capitão quer gastar milhões só para trocar o nome dos programas nos cartões. Para um ser que só pensa nele e na própria família, a notícia não surpreende. Afinal, estamos a menos de cinco meses da eleição, e Bolsonaro acabou com o Bolsa Família só para tentar ganhar votos, enganando o povo com o novo programa.

Para a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, esse desperdício de dinheiro mostra que o Bolsa Família, maior e melhor programa de combate à pobreza já criado no mundo, continua a assombrar Bolsonaro.

“Bolsonaro deu fim ao Bolsa Família, mas o programa o assombra. Quer gastar R$ 130 milhões para trocar o cartão dos beneficiários. Nada disso adianta, o povo sabe para quem ele governa e pra quem o PT governa. O povo não é bobo e não vai se deixar enganar”, escreveu Gleisi no Twitter.

Ataque aos mais pobres

Este é mais um capítulo do ataque de Bolsonaro aos mais pobres. Não se pode esquecer. No fim de 2021, nos últimos meses em que poderia lançar um programa social, porque a lei eleitoral o proíbe de fazer isso este ano, Bolsonaro anunciou que ia lançar o Auxílio Brasil.

Ao fazer isso, porém, ele acabou, de uma só vez, com o Bolsa Família e o auxílio emergencial e deixou cerca de 25 milhões de famílias sem qualquer tipo de ajuda. O governo prometeu incluir mais famílias e pediram para elas se inscreverem o no Cadastro Único. Mas as primeiras que fizeram isso ouviram do governo que não havia dinheiro para atendê-las.

Agora, o governo Bolsonaro foi atrás do dinheiro, mas não para ajudar essas famílias. Segundo a Folha de S. Paulo, a campanha de Bolsonaro está preocupada em trocar os cartões, mas um impasse entre o Ministério da Cidadania e a Caixa Econômica Federal tem dificultado a mudança.

Inicialmente, a pasta responsável pelo programa tentou fazer com que o banco pagasse pela troca, mas o banco disse que a operação custaria R$ 18 por cartão emitido. O Ministério da Cidadania pediu, então, recursos à Economia, que negou.

Agora, diz o jornal, o governo tenta remanejar recursos internos. Documento obtido pela Folha revela que o secretário Nacional de Renda de Cidadania, Átila Brandão Junior, pediu autorização para usar R$ 130 milhões originalmente destinados a “processamento de dados, de informações e de outras atividades necessárias para a operacionalização dos benefícios”.

Enquanto isso, as famílias abandonadas por Bolsonaro têm dificuldades para comer e se afundam em dívidas, não conseguindo pagar nem mesmo as contas mais básicas. Mais um feito do governo Bolsonaro.

Da Redação