No sábado que marca três meses de resistência democrática em Curitiba, a Vigília Lula Livre teve o reforço de duas caravanas de militantes de Rio Negrinho (SC) e de Piracicaba (SP). “A organização está muito boa e estamos conseguindo um bom revezamento. O povo está conseguindo vir e continuar a Vigília”, diz Manoel Antônio Roque, militante do MST em Rio Negrinho.
Essa é a quinta vez que Roque está na Vigília em Curitiba. “Amanhã à noite vamos embora e outros companheiros chegarão. Temos aqui sempre um grupo muito qualificado, que sabe o que pensa em relação à resistência e ao que significa a luta pela liberdade de Lula”, afirma.
Roque aproveita os dias na Vigília para se integrar em outros grupos de democratas, como os militantes da Frente de Luta por Moradia, que também passam o fim de semana em Curitiba. “É ótimo trocar experiências. A luta é a mesma, pela libertação dos mais sofridos”, diz.
Militantes de Piracicaba fizeram uma panfletagem na Rua XV de Novembro, no Centro de Curitiba. “Tivemos um aproveitamento de 80%, um ótimo resultado. Foi bom para ver que temos que continuar falando das coisas boas que os governos Lula fizeram por nós”, disse Clair da Silva, que ajudou a distribuir a carta
Reafirmando a capacidade de renovação da Vigilia, o boa tarde ao ex presidente Lula teve a participação de militantes do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Paraiba e Ceará. “Não vão prender a esperança e a força de vontade de continuar lutando por esse nosso País”, disse a militante Socorro de Freitas, de Fortaleza.
As perspectivas da democracia na América Latina foram tema de palestra do jornalista e professor Marco Piva, na tarde deste sábado na praça Olga Benário. Ele saudou a vitória de Manuel Lopes Obrador à presidência do México como positiva para a integração democrática continental. “As políticas do governo Trump estão empurrando os países da América Latina a se unirem”, afirmou.
Por Luís Lomba, da Agência PT de Notícias