Motivo de preocupação internacional, o desinteresse de Jair Bolsonaro (PSL) em proteger a Amazônia segue constante. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o desmatamento na floresta aumentou 96% em setembro se comparado com o mesmo mês do ano passado. A alta foi registrada pelo Deter, sistema do Ibama que dispara alertas de desmate. No total, 1.447 km² foram devastados no mês, segundo reportagem da Folha de S. Paulo.
O Inpe vem registrando crescimento da destruição desde junho. Referentes aos mesmos meses do ano passado, junho teve aumento de 90% no desmate, julho registrou alta de incríveis 278% e agosto teve elevação de 222% no desmatamento. Dados do Deter revelam que julho, agosto e setembro registraram as maiores taxas de desmate da série histórica iniciada em 2015.
Negação de dados e ministro ruralista
O crescimento evidencia a política “antiambiental” de Bolsonaro, que se negar a aceitar os dados da destruição. Em agosto, Jair criou confusão com Ricardo Galvão, à época diretor do Inpe, que começou a revelar a extinção da Amazônia. O ex-capitão refutou as informações divulgadas pelo instituto, e acabou demitindo Galvão, que manteve posição firme e afirmou que “a única coisa que o Inpe faz é colher dados, nada mais”.
O descaso de Bolsonaro para resolver os crescentes problemas com a Amazônia é exemplificado por Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente indicado por Jair. Salles mentiu em sua formação, é amigo da bancada ruralista e foi até “homenageado” por sua apatia em proteger as florestas brasileiras. Para piorar, o ministro está sendo investigado por enriquecimento ilícito.
O procurador Ricardo Dias Leme apresentou parecer favorável à quebra de sigilo bancário e fiscal de Salles. O ministro é terá de explicar o aumento de mais de 600% em seu patrimônio entre 2012 e 2018. Em apenas 6 anos, o patrimônio dele saltou de R$ 1,45 milhão para incríveis R$ 8,8 milhões.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Folha de S. Paulo