Por conta do atentado a tiros contra o acampamento “Marisa Letícia” da Vigília Lula Livre na madrugada deste sábado (28), o presidente do PT do Paraná, Doutor Rosinha, esteve em reunião com o diretor geral da Secretaria de Segurança Pública do estado, o tenente-coronel Artur da Costa, além do delegado-geral Naylor Gustavo e do responsável pela delegacia de homicídios de Curitiba, Fábio Amaro. Os deputados Enio Verri e Nilto Tatto e a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz, também estavam presentes.
Segundo Rosinha, foram discutidos três pontos: a necessidade de se realizar uma investigação rápida, a segurança no acampamento nos próximos dias e a garantia de apoio às manifestações do 1º de maio.
“O primeiro ponto foi a questão de segurança daqui pra frente, e eles disseram que teremos uma segurança presente no dia-a-dia, com viaturas. A segunda questão diz respeito a investigação. Eu sou testemunha, fui um dos primeiros a chegar após a tentativa de homicídios. A polícia militar já estava presente, e depois a polícia técnica fazendo a perícia. O que pedimos e eles mostraram desejo, é que seja feita a investigação o mais rápido possível”.
“Agora vem o primeiro de maio, trabalhamos com a possibilidade de 20 mil pessoas, e como aconteceu antes sem nenhuma intercorrência, a polícia do Paraná tem como fazer a prevenção em grandes eventos”.
Segundo rosinha, existe o encontro Rosinha, a Secretaria de Segurança Pública concorda que “precisa de rapidez na investigação e segurança no primeiro de maio.”
“Acho que hoje é premente a identificação de quem fez a tentativa de homicídio. Os olhares do Brasil e do mundo estão voltados para Curitiba. Temos um ex-presidente na Polícia Federal, gente de todo o mundo vem aqui, e para a Secretaria de Segurança Pública do Paraná é importante mostrar segurança.”
Rosinha ainda destacou que não há possibilidade de mudar o acampamento novamente de local, “até porque quando fizemos o acordo havia duas possibilidades: ir para área pública ou locar uma área”.
“Em 26 anos de vida pública no Paraná, nunca vi tamanha agressividade. O que me preocupa muito é o discurso fazendo apologia a violência de candidato a presidência da república e seus seguidores. Nós ao contrário fazemos manifestação pacífica. Faço novamente o apelo para se fazer disputa das ideias. Acho que a situação do Paraná foi precipitada pela Polícia Federal no dia que o Lula chegou. A PF se comportou mal. Estávamos no diálogo para tirar as pessoas e eles agridem ideologicamente”, completou Rosinha.
O deputado Ênio Verri destacou que “a polícia Militar sempre foi parceria em grandes mobilizações. O problema que está acentuado é que aqueles que defendem a prisão de Lula estão indo para os extremos da violência. O que a polícia concordou agora com a presença no acampamento. Precisamos garantir a segurança dos companheiros na Vigília e no acampamento”.
A presidenta da CUT do Paraná, Regina Cruz, disse que não haverá mudanças na programação do 1o de maio. De acordo com ela, além da segurança pública, o PT, CUT e MST vão instalar câmeras de segurança no local para registrar as ameaças que tem ocorrido nos últimos dias, como carros que ficam rondando o acampamento.
Da redação da Agência PT de notícias