Em 2015, o Brasil ganhou mais 87 novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 1.526 novas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Além disso, o Programa Mais Médicos contratou 3,7 mil novos profissionais para atuar em diversas regiões, sendo 100% deles brasileiros.
Já o programa Aqui Tem Farmácia Popular beneficiou, no último ano, 20,5 milhões de pessoas com remédios mais baratos ou até totalmente gratuitos. Conheça os avanços do governo da presidenta Dilma Rousseff na área da saúde.
Atenção Básica à Saúde
Para melhorar a atenção à Saúde Básica, o governo federal tem investido no avanço e ampliação do número de instalações onde são realizados os atendimentos médicos considerados primários, como consultas médicas e vacinações. Ao todo, foram construídas, no ano passado, 1.526 Unidades Básicas de Saúde (UBS). Outras 1.536 foram reformadas. Além disso, o governo Dilma está investindo R$ 5 bilhões na construção e melhoria de 26 mil Unidades Básicas de Saúde.
Mais Médicos
O programa Mais Médicos, criado em 2013 pela presidenta Dilma, contratou mais 3,7 mil médicos em 2015 para atuar em diversas regiões, sendo 100% deles brasileiros formados no Brasil ou no exterior. Com isso, o Mais Médicos atingiu o total de 18.240 profissionais trabalhando no programa.
O Mais Médicos chegou a 63 milhões de brasileiros que não contavam com atendimento de saúde. Os médicos do programa estão presentes em 4.058 mil municípios e 34 distritos indígenas. Assim, todos os municípios brasileiros passaram a ter, pelo menos, um médico.
Atendimento emergencial
E 2015, foram construídas 87 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com investimentos de aproximadamente R$ 168,7 milhões. Com equipamentos de raio-X, eletrocardiografia, laboratório de exames e leitos de observação, as UPAs ajudam a reduzir as filas nos prontos-socorros e o fluxo dos hospitais, uma vez que se passa a tratar nas UPAs casos de pressão e febre altas, fraturas, cortes, infarto e derrame.
Para 2016, o Ministério da Saúde prevê a construção de mais 82 unidades. Existem no País, atualmente, 438 UPAs funcionando 24 horas por dia, sendo que 325 delas têm investimentos do governo federal.
Remédios gratuitos para 17 milhões de pessoas
O governo federal distribui medicamentos por meio do programa Aqui Tem Farmácia Popular, que conta com 34.682 estabelecimentos, sendo 523 da rede própria e 34.159 da rede credenciada. A cobertura é de 4.466 municípios, cerca de 80% das cidades do País. Em 2015, o número de beneficiados atingiu 20,5 milhões de pessoas, sendo que 17,1 milhões (84% do total) tiveram acesso a remédios de forma totalmente gratuita. Para 2016, a previsão de investimento é de R$ 3,2 bilhões.
Ao todo, são disponibilizados 25 produtos, sendo que 14 deles gratuitamente e o restante com descontos que chegam a 90%. Em 10 anos, o Farmácia Popular alcançou a marca de 38 milhões de brasileiros, o equivalente a cerca de 20% da população do País. O governo federal já investiu R$ 10,4 bilhões para a ampliação do programa e na oferta dos medicamentos para uma média de 9 milhões de pessoas por mês, sendo 4 milhões de idosos acima de 60 anos.
Mais vagas em cursos de medicina
O programa Mais Médicos também é responsável por dar mais oportunidades e incentivar a educação na área da Saúde. Em 2015, foram 1.389 novas vagas de graduação em medicina, além de 1.090 novas vagas em residências com foco na especialização em Saúde Básica e no Programa Saúde da Família.
Em três meses de 2016, já foram 1.370 novas oportunidades em residência e está prevista ainda a criação, até 2017, de outras 11,5 mil vagas de graduação e 12,4 mil vagas de residência médica.
Vacina contra dengue e zika
O governo federal vem combatendo o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, da chikungunya e do vírus zika, em várias frentes. A vacina é uma delas.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu aval para a fase de testes clínicos da vacina contra a dengue. A pesquisa será realizada pelo Instituto Butatan, que receberá R$ 100 milhões em financiamento do Ministério da Saúde.
Já o desenvolvimento da vacina contra o zika será pesquisado pela Universidade do Texas, nos Estados Unidos, em parceria com o Instituto Evandro Chagas, no Pará. Ainda foram anunciados R$ 500 milhões extras para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e o zika vírus.
Novos remédios para Hepatite C no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) passou a tratar os pacientes portadores de hepatite C com três novos medicamentos que dobram as chances de cura da doença em relação ao tratamento convencional, além de diminuir os efeitos colaterais. O tratamento convencional dura, em média, um ano, com chances de cura de 47%. Com a nova medicação, até 90% dos casos recebem diagnóstico de cura em até seis meses. O investimento federal é de R$ 1 bilhão na importação dos remédios para os 30 mil pacientes do SUS com a doença.
Por Luana Spinillo, da Agência PT de Noticias