Partido dos Trabalhadores

Histórias reais de quem conviveu com armas de fogo em casa

Vasculhamos na internet alguns depoimentos que vão te fazer refletir sobre o decreto de posse de armas assinado por Bolsonaro

O governo Bolsonaro parece tratar o decreto sobre posse de armas como uma grande brincadeira — que dará lucros altíssimos às empresas que vendem o produto — e ignora de forma categórica os dados sobre o aumento da violência que os armamentos podem, e vão, causar.

Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil e secretário de recuos da gestão, comparou arma de fogo a liquidificador e os aliados de Bolsonaro comemoram a falsa sensação de segurança que revólveres e pistolas trarão.

Um movimento encabeçado pelas mulheres criou a #SeEleEstivesseArmado com relatos de violência de homens e levantam o questionamento sobre quem serão as vítimas do armamento proposto por Bolsonaro.

Para explicar (mapear, desenhar…) o risco de ter uma arma de fogo em casa, separamos relatos reais de pessoas que foram às redes sociais alertar a população sobre o risco de conviver com o “revólver do papai”.

Aqui vai um spoiler, o resultado não vai te deixar nada bem:

Filha de policiais

A Bianca Andrade é filha de policiais e narrou, em uma thread do Twitter, a sensação de insegurança que era ter duas armas de fogo em casa. Ela conta ainda que dois revólveres de seus pais foram parar no mercado ilegal.

Aumento nos casos de suicídio

Em uma thread perturbadora e urgente, James Cimino fala sobre o suicídio de sua mãe. Atenção, se você não estiver preparado, não leia!

Armas traz também problemas burocráticos

Pelo Twitter, este usuário trouxe um outro problema de se ter uma arma. A responsabilidade. Ele conta que um amigo que tinha uma arma legalizada foi assaltado e chamado para um crime cometido (adivinhe?) cometido com seu revólver.

De quem era a arma que o matou?

Este usuário contou como seu pai foi assassinado por um ladrão que entrou em sua casa. 

Risco para a família

E o Sidney Costa e Silva narrou uma cena tristíssima envolvendo seu irmão.

Impotência

A Suzana Jardim, pelo Facebook, conta de uma invasão a sua casa por ladrões e que a arma (que estava escondida) não interferiu na insegurança.

Arma e depressão

A Daniela Gebenlian conta, também pelo Facebook, do caso de uma adolescente depressiva que ela conheceu e que se matou com a arma que o pai tinha em casa.

Não terminou em morte, mas…

A história do Acácio Augusto poderia ter terminado em tragédia também. Ele relata como sua mãe era ameaçada por seu pai, que tinha uma arma na cintura (e muitas vezes nas mãos).

Vamos botar a mão na consciência?

A Juh Ruiz trouxe uma reportagem da Revista Fórum com um caso de um homem que matou a companheira a tiros em um shopping no Ceará um dia depois do decreto assinado por Bolsonaro.

E tá errado?

E para finalizar, o Alexandre Andrada faz uma reflexão sobre como é pensada a política pública no governo Bolsonaro. 

Da Redação da Agência PT de notícias