O assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes na noite de quarta-feira (14) gerou uma onda de indignação e revolta em todo o país, e também no exterior, assim como manifestações de solidariedade e homenagem à atuação da parlamentar.
Ativista, militante dos direitos humanos, Marielle estava em seu primeiro mandato e vinha denunciando o abuso de policiais do Rio de Janeiro contra moradores de comunidades cariocas. A parlamentar também havia sido escolhida relatora da Comissão da Verdade, criada no estado desde a intervenção federal.
Atos em homenagem a Marielle e contra a impunidade e o assassinato de militantes progressistas no país foram realizados em dezenas de cidades brasileiras em pelo menos 16 estados. No Rio de Janeiro, desde a manhã de quinta-feira (15), foi montada uma vigília em frente à Câmara Municipal, na Ceilândia, que durou até a saída dos corpos de Marielle e Anderson.
Em São Paulo, o PSOL e movimentos sociais lotaram o vão do Masp, na Avenida Paulista, depois seguiram para a porta do escritório da Presidência da República.
Em Londres, um grupo de manifestantes realizou uma manifestação em frente ao Parlamentou Europeu, onde eurodeputados também homenagearam a vereadora e o Podemos, partido espanhol, entregou uma carta pedindo que as negociações entre a União Europeia e o Mercosul sejam suspensas até resolução do caso.
No Congresso Nacional, mulheres, parlamentares, servidores e militantes dos direitos humanos carregavam girassois e uma faixa pedindo a apuração do crime.
Da redação da Agência PT de Notícias