É com apreensão e censura que alguns dos principais órgãos de imprensa do mundo repercutem a perseguição judicial que sofre Luiz Inácio Lula da Silva no Brasil. Veículos internacionais falam em “ameaça à democracia”, “condenação política” e “julgamento de origem viciada”. Veja, abaixo, alguns exemplos de como tem repercutido no mundo o que tem sido feito contra Lula no Brasil. Os links para os textos completos nas publicações originais estão no nome de cada veículo.
The New York Times (EUA)
“A direita brasileira há muito compreendeu que Lula é eleitoralmente imbatível. Talvez seja por isso que uma via judicial foi desenhada para removê-lo do poder, transferindo para os tribunais uma decisão que em uma democracia deveria corresponder aos cidadãos. Talvez seja por isso que a Bolsa de Valores de São Paulo reagiu com alegria na ratificação da decisão”
Le Monde (França)
“A desgraça de Lula mostra um espetáculo lamentável de um velho mundo político em decadência. A apreensão de seu passaporte é mais uma humilhação para o ex-sindicalista, símbolo da luta operária na ditadura militar, um dos maiores dirigentes do país e estrela de cúpulas internacionais.”
O Público (Portugal)
“A Justiça não poupou nos meios (para condenar Lula), levantando o segredo de justiça, revelando escutas em advogados de Lula, autorizando uma infame detenção numa madrugada na qual, ao atentar contra a dignidade de uma pessoa, os juízes ajudaram a destruir a dignidade da democracia brasileira.”
El País (Espanha)
“As causas desse combate à pessoa de Lula e à política de esquerda são, entre outras, as políticas de nacionalização e distribuição da renda, iniciadas por Lula e por sua sucessora, Dilma Rousseff, com o objetivo de reduzir as desigualdades sociais. Ambas foram claramente na contramão dos interesses políticos e econômicos da rica camada dominante do Brasil e da sua ligação com grupos empresariais internacionais.”
Página 12 (Argentina)
“Lula é atormentado por alegações de corrupção, não apenas uma, mas várias, para criar um estado de denúncia permanente que causa o sentimento de verdade implícita e consumada. Uma após a outra, uma pior do que o outra, envolvendo-se em assuntos familiares, como aqui. Todos eles sem prova.”
Da Redação da Agência PT de Notícias