Partido dos Trabalhadores

Lideranças políticas condenam ataque a Acampamento de Curitiba

Deputados e senadores do PT, presidenciáveis de outras legendas e movimentos sociais condenaram o ataque ao acampamento Marisa Letícia neste sábado

Gibran Mendes

Acampamento Marisa Letícia, da Vigília Lula Livre em Curitiba

Após o ataque à tiros contra o Acampamento Marisa Letícia, da Vigília Lula Livre em Curitiba, ocorrido na madrugada deste sábado (28), deputados e senadores do PT, lideranças políticas de outras legendas, incluindo pré-candidatos à presidência, assim como movimentos sociais, vieram a público condenar essa ação fascista e denunciar que os discursos de ódio estão se materializando de maneira perigosa para a democracia brasileira.

A presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann, gravou um vídeo pela manhã, onde afirma que “essa intolerância vai levar para uma situação lamentável. É uma violência contra os movimentos sociais, é uma violência que tem se dado na política. Quero deixar claro, ela é resultado desse processo construído de perseguição contra o presidente Lula, contra o PT, contra os movimentos de esquerda. A Lava Jato e o juiz Sérgio Moro tem responsabilidade objetiva nisso, assim como a grande mídia e principalmente a Rede Globo“.

Para o senador Lindbergh Farias, “é revoltante ver o surgimento de um neofascismo impulsionado por essa campanha de ódio dirigida pela Rede Globo, por bandidos como Bolsonaro e aproveitadores como esse juiz Sérgio Moro. Exigimos a apuração imediata desse criminoso atentado”.

“É muito grave o que ocorreu no Acampamento Marisa Letícia”, destacou o deputado Paulo Pimenta. “As autoridades do Paraná ficaram responsáveis por garantir a segurança das pessoas, o que nunca ocorreu. Todas as noites foram de provocações, até que ocorreu o que estava anunciado, os fascistas gritando a favor de Bolsonaro, não satisfeitos em soltar fogos de artifício contra o acampamento, descarregaram uma pistola”.

 

O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que o crime foi motivado por ódio e intolerância. “Temos de denunciar ao mundo esse estado de violência no Brasil, motivado pelo ódio e pela intolerância. Não podemos nos calar diante da gravidade do que está acontecendo!! Esperamos providências rigorosas por parte das autoridades de segurança.”

Margarida Salomão (PT-MG) afirmou que “está claro para nós que essa movimentação é para criar fatos que facilitem a tentativa de remoção do presidente Lula para outro local, como já foi solicitado tanto pela PF quanto pela prefeitura de Curitiba. Não iremos nos calar!”

Jandira Feghali (PCdoB/RJ), vice-líder da oposição, afirmou que “o atentado no acampamento mostra de que lado está o ódio no país. De que lado está a intolerância, nessa sociedade ainda infelizmente partida. Lula representa um ideal, um projeto popular e isso incomoda. Que a polícia tenha celeridade na investigação de mais esse ataque à democracia.”

 

Da redação da Agência PT de notícias