Partido dos Trabalhadores

Nova Primavera: Oficinas dos Comitês Populares começam nesta terça, 5

Com mais de 5 mil inscritos, a Jornada Nacional de formação dos Comitês Populares de Luta oferece seis encontros para militantes

Site do PT

PT promove formação da militância

Começam nesta terça-feira, 5, as primeiras oficinas Nova Primavera 2022. A Jornada Nacional de formação dos Comitês Populares de Luta, que tem mais de 5 mil inscritos, oferece seis encontros, sendo um por semana, entre abril e maio, com quatro encontros nacionais e dois estaduais ou regionais.

O objetivo das oficinas é qualificar militantes para a criação e manutenção dos Comitês Populares de Luta (veja abaixo a relação de comitês já criados). Para 2022, a jornada do Nova Primavera deve ser capaz de evidenciar a relação entre os temas emergenciais e estruturais, com uma abordagem didática que ajude a militância a organizar a ação política e construir diálogos, desde a população mais vulnerável aos setores mais estruturados da classe trabalhadora, visando transformar a força eleitoral em organização de base e assegurar a governabilidade, com participação social.

Relação de Comitês Populares de Luta já criados

Neste sentido, a estratégia da Jornada é fortalecer o trabalho de base do partido, por meio do desenvolvimento de um processo formativo continuado, que envolva lideranças, dirigentes, militantes e simpatizantes do PT que atuam nos diversos espaços, áreas e segmentos da sociedade civil organizada (classe trabalhadora).

A deputada federal Maria do Rosário (PT/RS) e secretária Nacional de Formação Política do PT destaca a relevância da militância para combater os retrocessos de desmontes do governo de Bolsonaro.

“Em todos os cantos do país o nosso povo sofre com as atrocidades do Governo Bolsonaro. Nós temos que ser a militância da denúncia e da esperança, organizando milhares de Comitês Populares de Luta para derrotar os inimigos do povo nas ruas, no campo das ideias e nas urnas.”

O conceito dos Comitês Populares não é igual ao conceito tradicional de comitê eleitoral, embora em determinados momentos possam servir a isso também. Porém, o intuito principal é agrupar as pessoas em seus territórios levando em consideração a realidade de cada lugar.

A ideia é estimular os Comitês a dialogarem com o povo. “Queremos que nossa militância volte a fazer uma coisa que ela já não faz há algum tempo, que é estar presente na vida do povo. Conversar com as pessoas a partir da sua vida real, das suas dificuldades, do desemprego, da fome, da falta de políticas culturais, falta de saneamento, de saúde, de educação”, ressalta o diretor da Escola Nacional de Formação Política do PT, Gilberto Carvalho.

A Jornada vai orientar a militância a fazer mapeamento dos territórios, entendendo quais são as necessidades da população de cada lugar. Por isso, serão oferecidas duas oficinas dividindo os participantes em suas próprias regiões, para que a construção dos Comitês seja planejada em cada um dos estados do país. Ao mesmo tempo, será desenvolvida a forma como o programa deverá ser apresentado, quais são os elementos fundamentais a serem trabalhados em cada território.

Durante a Jornada também serão trabalhadas técnicas de como explorar as redes sociais para organizar ainda mais o povo e se comunicar melhor sobre as pautas, principalmente através do WhatsApp. Além disso, consta na programação oficinas para a criação de memes, vídeos para o Tik Tok ou para o Youtube. Serão ainda abordadas a importância do uso das hashtags e de ações integradas nas redes, para trazer mais engajamento para as campanhas.

Combate às fake news 

Outro aspecto importante da formação será a orientação para o enfrentamento das acusações mais frequentes usadas contra Lula e o PT. A compreensão de que o lado bolsonarista não terá escrúpulos em usar os métodos mais sujos, pesados e violentos nessa campanha reforça a necessidade de instruções para enfrentar esse jogo.

Por isso, a Jornada buscará munir os participantes com informações e técnicas para desmontar as fake news. Embora as pessoas estejam sofrendo as consequências do bolsonarismo, muitas vezes elas não fazem a ligação dos males com a causa principal, que é a política de Bolsonaro.

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Da Redação

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