Guardião das contas do governo, que quer acabar com privilégios dos “parasitas” que ocupam cargos públicos e a mordomia de empregadas domésticas de viajar para a Disneylândia com o preço baixo do dólar, o superministro da Economia, Paulo Guedes recebe dos cofres públicos R$ 8,2 mil de auxílios moradia e alimentação, uma espécie de “bolsa” para o fundador do banco Pactual pagar os gastos para morar e comer, já que recebe R$ 30,9 mil de salário na função.
O valor que Guedes recebe de auxílios por mês daria para pagar quase quatro viagens à Disneylândia, no pacote mais econômico, de 3 diárias, vendido pela CVC a R$ 2.131.
Só de auxílio-moradia, Guedes recebe R$ 7.733 por mês, o teto permitido por lei, além de passagens para ir de Brasília ao Rio, onde tem moradia fixa. Entre as 60 viagens bancadas com dinheiro público no ano passado, 38 aconteceram a partir de quinta-feira, tendo como destino o Rio.
Segundo a coluna Painel, da Folha de S.Paulo nesta sexta-feira (14), citando dados do Portal Transparência, dos 22 ministros, ao menos 5 não recebem auxílio para alimentação e 11 não ganham o de moradia.
Por Revista Fórum