Nesta semana, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) aprovou o nome da vereadora do PT, Laura Sito, de Porto Alegre-RS, para ser membro da Frente Parlamentar de Combate à Fome. Ela é a única representante do Brasil a compor esse time.
“É um orgulho poder auxiliar o processo de combate à fome na América Latina e no Caribe. Estarei na Frente para atuar pela cooperação internacional, fortalecer iniciativas de segurança alimentar no Brasil e em toda região”, afirmou a parlamentar.
A FAO é uma das agências das Nações Unidas que lidera esforços para a erradicação da fome e combate à pobreza. Composta por 194 Estados-membros, mais a União Europeia (UE) e, com presença em mais de 130 países.
Laura reforça que a nomeação é um reconhecimento de seu trabalho no combate à fome em Porto Alegre, em iniciativas como cozinhas comunitárias, que foram inspiradas nas políticas dos governos petistas que tiraram o país do mapa da fome. A parlamentar relacionou algumas medidas que irá considerar durante a sua atuação na Frente Parlamentar, representando o Brasil:
– Retomada das políticas de distribuição de renda
– Fortalecimento da CONAB
– Retomada dos estoques públicos de grãos e alimentos para ajudar a controlar a inflação
– controle dos preços, beneficiando o agricultura familiar e consequentemente a população em geral. especialmente os mais pobre.
– Reestruturando o PAA e fortalecimento ainda mais o PNAE .
A crise da fome no Brasil
No Brasil, o índice de pessoas com insegurança alimentar saltou de 30%, em 2006, para 36% até o final de 2021, superando, pela primeira vez, a média mundial, de 35%. Os maiores afetados, aponta o estudo analisado pelo Centro de Políticas Sociais do FGV Social, são mulheres e crianças que integram famílias pobres, com adultos na faixa etária entre 30 e 49 anos. É justamente esse o grupo dos que têm mais filhos, crianças que veem o futuro ser roubado, dia após dia, por Guedes e Bolsonaro. No caso das mulheres, a taxa de insegurança alimentar é de assustadores 47%, enquanto a média global está em 37%.
Ana Clara Ferrari, Agência Todas