Seguindo uma política de preços que não leva em conta a população, nem na soberania nacional, mas apenas os interesses de acionistas, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira (11) o 8º aumento seguido do preço da gasolina, que chega a R$ 2,0369 nas refinarias.
O valor é o maior desde o dia 23 de maio, quando a cotação internacional do barril chegou perto de US$ 80. No dia 5 de julho a Petrobras também havia anunciado aumento de 4,4% no preço do gás de cozinha (GLP) nas refinarias, que chegou a R$ 23,10 por botijão de 13 quilos.
Desde outubro de 2016, a direção da Petrobras sob o aval do governo golpista de Temer vem aplicando uma política de preços dos combustíveis que oscila de acordo com o mercado internacional e com a taxa de câmbio.
Mesmo com a saída de Pedro Parente no dia 1º de junho, a política segue em aplicação, prejudicando principalmente a população mais pobre.
Com o último ajuste, o preço da gasolina acumula alta de R$ 9,31% nas refinarias desde 22 de junho, quando foi feito o último reajuste para baixo no valor do combustível.
Após a greve dos caminhoneiros, o governo golpista de Temer concedeu subsídios ao diesel, porém, para compensar a perda com impostos, 15 estados aumentaram o ICMS sobre a gasolina, o que deve impactar ainda mais os preços nas bombas.
Segundo dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio da gasolina nos postos de combustível estava em R$ 4,495 na primeira semana de julho. Já o GLP foi comercializado pelo valor médio de R$ 68,46 o botijão de 13 quilos.
Da redação da Agência PT de notícias