Cerca de 1,5 mil bolsonaristas foram detidos desde o domingo (8) em Brasília, após os atos terroristas praticados, que incluíram a invasão, depredação e apropriação indébita do patrimônio público, histórico e cultural nos edifícios do Palácio do Planalto, Supremo Tribunal Federal e Congresso Nacional. Os atos de vandalismo e de violência realizados pelos terroristas bolsonaristas provocaram prejuízos incontáveis e incalculáveis nas sedes dos Três Poderes.
Ainda na noite do domingo, cerca de 300 deles já haviam sido levados presos para as dependências da Polícia Civil do Distrito Federal, e o número aumentou na manhã da segunda-feira (9), com a desmobilização do acampamento em frente ao Quartel General do Exército na capital federal. Na operação comandada pela Polícia do Exército e pela Polícia Militar do DF, outos 1,2 mil foram levados para a Academia da Polícia Federal em Brasília.
O Ministério da Justiça também abriu um canal para envio de denúncias, sendo que a identificação desses criminosos pode ser feita pelo e-mail denuncia@mj.gov.br. De acordo com o Ministério da Justiça, nas últimas 24 horas, foram recebidas cerca de 30 mil denúncias. Segundo a pasta, a prioridade neste primeiro momento é obter os dados a respeito de quem teria financiado os atos antidemocráticos praticados na capital federal.
Os detidos após os atos de vandalismo e terrorismo na Praça dos Três Poderes estão sendo ouvidos por dezenas de equipes da PF e, em seguida, transferidos para as penitenciárias da Papuda (homens) e Colmeia (mulheres). A Polícia Federal liberou mulheres com filhos menores. Também estão sendo liberados idosos que possuem comorbidades. A PF calcula que a identificação e as audiências dos detidos durem até esta terça-feira (10).
De acordo com criminalistas, os terroristas que invadiram e depredaram o Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto cometeram diversos crimes e podem pegar, se somadas as penas, mais de 15 anos de prisão em regime fechado. E as penas ainda podem aumentar para até 30 anos no caso de crimes de terrorismo.
Os extremistas bolsonaristas podem ser enquadrados em crimes contra as instituições democráticas, de associação criminosa e danos ao patrimônio público. Não faltam fotos e vídeos que mostram também danos e destruição de obras de arte e históricas de valor inestimável que se encontravam nas sedes dos Três Poderes.
Fake News
Após os atos de terrorismo assistidos com perplexidade por todo o país, a bolha bolsonarista nas redes sociais continua a produzir e reproduzir mentiras, na tentativa de provocar a desinformação na opinião pública brasileira.
Uma das notícias falsas produzidas pelas redes bolsonaristas foi a da morte de uma idosa que teria falecido após ser presa pela polícia em Brasília. Na realidade, eles “mataram” uma idosa cuja foto pertence a um banco de imagens on line (veja a realidade da sórdida fake news).
A ação criminosa das redes bolsonaristas não tem limites, tanto que chegaram a compartilhar a informação como se fosse real, com mensagens de luto e de declarações golpistas de que a sede da Polícia Federal seria um “campo de concentração”.