Surgido no seio do movimento sindical da década de 1970, o PT não traz os trabalhadores e as trabalhadoras em seu nome por acaso. Sempre foi por essa classe que este partido, prestes a completar 44 anos, em 10 de fevereiro, lutou. E seguirá lutando.
Seis anos apenas depois de ser fundado, o PT conseguiu eleger 16 deputados federais para participar da formulação da Constituição, sendo Lula o constituinte mais votado do Brasil. E o partido logo mostrou a que vinha: embora desse atenção a todo o texto (o PT foi o único a formular um projeto constitucional completo), a bancada petista se dedicou especialmente às partes que tratavam dos direitos dos trabalhadores e da reforma agrária. E essa tradição, de pensar o Brasil, com especial atenção aos trabalhadores, segue firme em nossos parlamentares.
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Mais tarde, ao conquistar Prefeituras e governos estaduais, o partido continuou mostrando claramente de que lado está. Mas foi ao conquistar as eleições presidenciais, primeiro com Lula em 2002, depois com Dilma em 2010, que o PT pôde mostrar ao país todo que é possível promover o desenvolvimento do Brasil ao mesmo tempo em que se trata com dignidade a maioria trabalhadora da nação.
“Obcedado por gerar empregos”, como ele mesmo já se descreveu, Lula iniciou um processo de crescimento que culminou, no fim de 2015, com o saldo de 19,5 milhões de empregos formais criados desde 2003. Em 2014, a taxa de desemprego chegou ao nível mais baixo da história: 4,8%.
E esses trabalhadores não viram apenas a carteira assinada. Viram também seu salário subir. Lula e Dilma garantiram, em todos os 13 anos de governo do PT, aumento real do salário mínimo, ou seja, acima da inflação. Assim, de 2003 a 2016, o piso nacional foi valorizado em mais de 70%.
Após o retrocesso, o resgate da dignidade
Após o golpe de 2016, os retrocessos para a classe trabalhadora foram imensos. As reformas Trabalhista e da Previdência cortaram direitos, os programas sociais foram sabotados ou extintos, o salário mínimo deixou de ser reajustado acima da inflação, o desemprego e a inflação dispararam.
Não por acaso, ao retornar à Presidência em 2023, Lula propôs ao país um projeto de união e reconstrução. E muitos dos direitos foram reconstruídos em apenas um ano. Os programas sociais voltaram todos, melhorados e ampliados; o salário mínimo voltou a ser reajustado acima da inflação; a tabela do Imposto de Renda foi finalmente atualizada, após oito anos.
Ao fim de 2023, o Brasil pôde celebrar uma taxa de desemprego de 7,8%, a menor desde 2014. E a inflação ficou em 4,6%, fechando dentro da meta após dois anos de estouro. Para completar, a renda dos trabalhadores cresceu 7,2% ao longo do ano passado, a maior alta dos últimos 12 anos.
Em seu terceiro mandato, Lula tem se dedicado também à garantia de direitos também à trabalhadoras e aos trabalhadores por aplicativos. Para aquelas, propôs e depois sancionou a Lei de Igualdade Salarial, tornando obrigatório que as empresas remunerem homens e mulheres que exercem a mesma função de forma igual.
Já para os brasileiros e brasileiras que tiram seu sustento por meio dos aplicativos de transporte e de entregas, Lula defendeu direitos básicos e seguridade social desde a campanha presidencial. Por isso, o governo criou um grupo de trabalho para debater o tema com trabalhadores e empresas, e deve, neste ano, encaminhar um projeto de lei para debate no Congresso Nacional.
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E o trabalhador pode esperar novas conquistas, como avisou Lula no último 1º de Maio: “Vou fazer muito mais, por conta do meu compromisso com o povo trabalhador, com as pessoas que ralam o dia inteiro, que levantam 5h da manhã e andam duas horas de ônibus ou até pé, que pegam um trem lotado ou um metrô entupido, para levar um dinheirinho para casa”. Não podíamos esperar menos do criador do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil.
Da Redação