O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), relembrou nesta segunda-feira (4), em suas redes sociais, os três anos do “sequestro de Lula”, sob a fachada de condução coercitiva. Pimenta afirma que esta foi a primeira das muitas “ilegalidades absurdas e criminosas” cometidas por Sérgio Moro e vários outros agentes públicos contra o ex-presidente, que hoje é preso político do esquema da Lava-Jato.
Pimenta afirma ainda que em 4 de março de 2016, além da Polícia Federal ter “sequestro Lula por ordem do militante Sérgio Moro”, fizeram busca e apreensão na casa do ex-presidente, dos filhos e do Instituto Lula. “Pensaram que iam achar dinheiro, ouro, mas só acharam pessoas dignas, de cabeça erguida”, completou.
Data também foi lembrada por outros nomes do PT
A presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), no Twitter, relembrou a triste data: “3 anos hoje da condução coercitiva de Lula e invasão da sua casa, dos seus filhos e do Instituto Lula. Queriam achar grana, ouro, joias… não encontraram. Mas levaram o Ipad do Arthur e até agora não devolveram”. Ela enfatizou que na casa de outros a Polícia Federal encontrou tudo isso e eles estão soltos. “Cadê o Queiroz?”, questionou.
O deputado Alencar Santana Braga (PT-SP) também destacou a perseguição “insana” e o “sequestro” de Lula. “Hoje é o ‘aniversário’ da condução coercitiva de Lula. Um verdadeiro sequestro feito por Moro e sua turma. Ali começou a mais insana perseguição da história da política brasileira. Como prêmio, Moro chegou ao cargo de ministro”, criticou.
“Já provei minha inocência”, disse Lula ao Deputado em 2017
Para marcar a triste data, o líder divulga entrevista que ele fez com Lula em julho de 2017, sobre conjuntura política. Na conversa, Lula afirma que já tinha provado a sua inocência em cada uma das acusações feitas a ele. “E continuo desafiando eles (Força tarefa da Lava-Jato) a apresentarem provas, para fazer valer o massacre que eles fazem contra mim”, completou.
As provas não apareceram, mas Lula é preso político há 332 dias. Na entrevista de 2017, Lula afirmou que acreditava que Deus escreve certo por linhas tortas, que a verdade iria aparecer. “O meu papel é provar a minha inocência – isso eu já fiz – e a deles é pedir desculpa para mim”, enfatizou.
Por PT na Câmara