O Seminário Nacional Estratégias de Resistência ao Racismo no Brasil será realizado nos próximos dias 13 e 14 de dezembro, no Sindicato dos Químicos de São Paulo. Organizado pela Secretaria de Combate ao Racismo do PT, o evento irá discutir as estratégias de resistência e combate.
Segundo o Secretário Nacional de Combate ao Racismo do PT, Martvs Chagas, a ideia é discutir como os ativistas e suas organizações devem se comportar no atual ambiente, tão contaminado pelo ódio e pelo fascismo: “(O objetivo é discutir como) em um ambiente contaminado pelo ódio, pelo racismo, pelo feminicídio, pela homofobia, pela discriminação e pela tentativa de criminalização dos movimentos sociais, qual deverá ser o comportamento dos (as) ativistas e suas organizações frente a esse quadro”, declarou Martvs.
O Seminário será realizado através de um esforço conjunto da Secretaria de Combate ao Racismo do PT, o Solidarity Center (AFLO-CIO), a Secretaria Nacional de Mulheres do PT, a CUT e a Fundação Perseu Abramo.
Na quinta-feira (13) uma mesa redonda debaterá o tema “Democracia não combina com racismo” e contará com a participação da especialista da ONU, Edna Roland, o professor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa,Babalawô Ivanir dos Santos, a Secretaria Nacional de Combate ao Racismo da CUT, Maria Julia Nogueira, o representante da CONAQ, Ronaldo Quilombola e a integrante da Diretoria do Instituto Lula, Tamires Gomes Sampaio
“Faremos análises e avaliações coletivas sobre o avanço do racismo e seus efeitos na classe trabalhadora, em um governo de extrema direta, bem como apontar formas de resistência e superação das dificuldades que certamente irão se impor”, aponta Martvs.
Três mesas simultâneas de debates com o tema “Quais estratégias necessárias para resistência e para possibilidade de superação do racismo no Brasil” acontecerão na sexta-feira (14). Os nomes das mesas foram escolhidos como homenagem aos assassinados por intolerância política: Marielle Franco, Môa do Katendê e Charlione Albuquerque.
“O seminário será direcionado a sindicalistas, militantes do movimento negro, de mulheres e juventudes, agentes de cultura, intelectuais, moradores (as) das periferias e operadores do direito, em busca de maior interação e troca de experiências”, finalizou Martvs.
Da Redação da Agência PT de Notícias