O Partido dos Trabalhadores recebeu com profunda tristeza a notícia do falecimento de Zilah Wendel Abramo, uma das mulheres mais atuantes e engajadas da história do partido que ajudou a fundar.
Socióloga de formação, Zilah teve vida dedicada à luta por direitos humanos no Brasil, sobretudo durante os anos em que a Ditadura Militar vigorou no país. Foi uma das vozes mais ativas dentro do Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA), sociedade civil independente formada a partir de 1978 com o objetivo de coordenar os esforços em prol do movimento pela anistia ampla, geral e irrestrita dos atingidos pelos atos de exceção cometidos a partir de 1964.
Sua militância de esquerda começara uma década antes no Partido Socialista Brasileiro (PSB).
Casada com o jornalista e também sociólogo Perseu Abramo, tiveram os filhos Laís, Mario, Helena, Bia e Marta.
Dedicou-se ativamente a construir a Fundação do PT que leva o nome do seu companheiro Perseu. Quando esta foi instituída, foi vice-presidenta da Diretoria e depois presidenta do Conselho Curador.
Que o seu legado sirva de exemplo para as lutas que seguirão.
Gleisi Hoffmann, senadora e presidenta do partido dos trabalhadores