No domingo (4), em Goiânia, o Coletivo Estadual do Setorial das Pessoas com Deficiência do PT de Goiás lançou mais um Comitê Popular em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser Candidato.
Em todo o Brasil já há mais de 2.100 comitês populares criados por trabalhadores, sindicalistas, jovens, estudantes e militantes que têm se mobilizado para criar resistência contra o golpe. A orientação da Secretaria Nacional de Organização do PT é que os diretórios reforcem a criação de comitês pelo país.
Membros do Coletivo residentes nas cidades de Aparecida de Goiânia, Sirlene do Couto, Marta Ramos e Patricia Simões de Senador Canedo, o ex vereador de Iporá, Valdomiro Alves, o radialista e ex vereador de Novo Brasil, Rogério Freitas e o presidente da Adep- Associação de Pessoas com Deficiência Física de Pontalina Evangelista Souza, lançaram Comitês em suas cidades e estão comprometidos com a tarefa de ampliar o trabalho junto ao segmento.
Em Goiânia, Claudinéa Barreto, o professor de Capoeira Inclusiva Ronis Rezende, a servidora do Hospital das Clínicas Eunice Ferreira e o diretor do CAMP/ Goiânia Benedito Borges, também lançaram Comitês.
No decorrer de todo o mês de fevereiro trabalharão com o cronograma de ações aprovado na reunião, visitando entidades, associações e familiares do segmento da pessoa com deficiência para denunciar o golpe contra a democracia, a perseguição contra o ex presidente Lula e ainda esclarecer dúvidas sobre a retirada de direitos que tem afetado as pessoas com deficiência após o governo Temer.
De acordo Lyza Milhomem coordenadora do Setorial Estadual e membro do Coletivo Nacional, a meta agora é seguir as orientações da SNMP , contribuir com o trabalho do PT Regional, fortalecer a campanha e envolver o segmento das Pessoas com Deficiência por todo Estado, principalmente em Goiânia que é o centro de referência no atendimento e reabilitação das pessoas com deficiência.
“Temos uma tarefa importante junto as pessoas com deficiência de Goiás e todo o Brasil. É de fundamental importância traze-las para as discussões e para encampar essa luta conosco na defesa de Lula e da Democracia. Os avanços e as conquistas que tivemos para esse público, só foram possíveis nos governos do PT”, afirma Lyza.
“Antes não tínhamos uma política nacional organizada, não existia uma agenda de governo voltada às pessoas com deficiência. Os estados e municípios não tinham nenhum ordenamento mais direcionado. Foi a partir dos governos de Lula e Dilma que se pode garantir condições de vida com dignidade a todas as pessoas com deficiência”.
Segundo Milhomem, “nos 13 anos do nosso governo, as pessoas com deficiência foram protagonistas e puderam exercer sua cidadania através das políticas públicas que foram implantadas e que asseguraram os seus direitos. Tivemos aprovado em 2004 no governo Lula, o Decreto 5296 (Decreto de Acessibilidade), ratificada a Convenção da ONU sobre os direitos da pessoa com Deficiência, a regulamentação do BPC que ajudou a reduzir a desigualdade de renda no País”.
Ela ainda destaca “o lançamento do Plano Viver sem Limite com várias ações para pessoas com deficiência, na saúde, na educação, na moradia, no trabalho e emprego, a Educação Inclusiva, a aprovação da Lei Brasileira de Inclusão (Estatuto da Pessoa com Deficiência)”.
Para a coordenadora do Setorial Estadual, “as pessoas com deficiência precisam ser alertadas quanto a agenda do golpe que contraria os propósitos de inclusão incorporados pela legislação brasileira. E precisam saber que se não mudar o que está previsto na reforma da Previdência, terão muitas dificuldades e perderão mais benefícios”.
Comitês populares
Os Comitês Populares em Defesa da Democracia e do Direito de Lula ser candidato à Presidência da República são uma articulação com o objetivo de envolver os movimentos sociais, populares, sindicais, artistas, sociedade civil e toda militância petista, assim como os partidos do campo democrático e popular.
“Desde o golpe sofrido após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, é preciso organizar a classe trabalhadora e setores médios da sociedade para a manutenção do processo democrático”, define a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.
Da Redação da Agência PT de Notícias