A Vigília Lula Livre se renova constantemente, e nessa quarta-feira (31) recebeu o reforço de 36 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da região norte do Paraná. Eles vieram do Acampamento Quilombo e dos assentamentos Ele Vive e Valmir Mota, em Londrina e Jacarezinho, para manter o revezamento dos guerreiros da resistência democrática em Curitiba.
A cada 15 dias, um grupo de militantes do MST chega à Vigília e outro volta para casa, depois de duas semanas em Curitiba. Esse planejamento dá fôlego à mobilização e garante a possibilidade de estendê-la o quanto for necessário. “A gente vai fazendo essa troca e temos também um pessoal permanente aqui”, explica Adair Gonçalves, militante do Movimento.
O pessoal permanente é integrante da Brigada de Agitação e Propaganda. “Eles recebem os que chegam e orientam sobre hospedagem, dinâmica e histórico da Vigília, como chegamos até aqui”, afirma Gonçalves.
Além de lutar pela liberdade do ex-presidente Lula, os militantes encontram na Vigília um espaço de formação. “Quem vem aprende muito, sobre a questão da luta de classes e o momento histórico. Isso aqui é também uma escola”, comenta Gonçalves.
A capacidade de mobilização de Lula se mantém, a despeito das flutuações políticas e eleitorais momentâneas. “Nesse momento histórico o Lula é o grande símbolo dos trabalhadores, a força que une todos nós, pois só Lula tem projeto para o povo trabalhador”, diz.
Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de notícias