Artista missionário evangélico se emociona na Vigília Lula Livre

Cosme Messias visitou a vigília com a esposa, Mariza, dar boa tarde ao ex-presidente e defender a liberdade de Lula

Joka Madruga

Missionário Cosme Messias e a esposa, Mariza

Todo dia tem gente nova na Vigília Lula Livre. Na tarde dessa terça-feira quem registrou presença foi Cosme Messias, pernambucano que vive em Caxias do Sul, missionário evangélico, contador de histórias e artista bonequeiro. “Estar aqui é uma pequena forma de agradecer a esse homem, que para mim, é o maior estadista da história”, diz.

Mais que um clamor, Lula Livre é uma necessidade do Brasil, aponta Messias. “Libertar nosso companheiro significa esse país voltar a respirar, voltar a ter o respeito e a dignidade que esse homem humilde na sua essência e grande em seu coração soube dar ao povo”, explica.

A emoção de Messias por estar na Vigília é evidente. “Quero dizer aos meus 12 netos que há um homem que ousou dar voz ao pobre, que ousou encarar os Poderes. Ele está preso agora, por isso estou aqui, aumentando esse cordão para que juntos, logo, o mais rápido que possamos, libertar esse homem que pode dar um novo sentido à vida de tantos brasileiros”, afirma.

O artista missionário diz que Lula é uma referência no seu trabalho de levar o amor de Deus aos outros. “Ele tem sido uma inspiração para estar com moradores de rua e em hospitais”, diz o pernambucano, que nunca foi filiado ao PT e se define politicamente como um militante Lula Livre. “É lamentável que tenhamos uma Justiça partidária que mantém um homem preso injustamente”, afirma.

Moisés veio para Curitiba com a esposa, Mariza, participar de um encontro de contadores de histórias. “Não me perdoaria estar na cidade de não dar boa tarde para o meu irmão Lula”, diz. Eles apontam o risco de ataques à cultura pelo candidato eleito na disputa presidencial. “Um povo sem história é um povo sem memória. Esse governo vai colocar tudo o que temos de história no lixo. A memória vai se perder porque a história foi sendo apagada”, justifica.

Por Luis Lomba, de Curitiba para a Agência PT de Notícias

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