No comício que fez em Belém, na noite de quinta-feira (1º), após se reunir com artistas no começo da tarde, Lula descreveu os vários motivos que o fazem querer ser presidente do Brasil mais uma vez.
E um deles é garantir que as brasileiras e os brasileiros tenham oportunidade de prosperar. Para isso, uma das ações será garantir crédito nos bancos públicos para os empreendedores e salário digno para os trabalhadores.
“Se uma mulher quiser abrir um negócio, uma confeitaria, uma loja, ela vai ter financiamento. Se um homem quiser montar um negócio, ele vai ter financiamento. Queremos um país com muita gente fazendo aquilo que gosta de fazer”, disse (assista à íntegra do evento no fim desta matéria).
E continuou: “Para aqueles que forem para o mercado de trabalho, um salário decente e respeitoso. Porque se a gente quer que a pessoa produza, a gente precisa pagar direito”.
Salário mínimo vai ser fortalecido
Lula lembrou que, no seu governo, o salário mínimo subia acima da inflação todo ano e que valorizou mais de 74% no tempo do PT. Agora, faz oito anos que o salário mínimo não sobe dessa forma e que Jair Bolsonaro fez um orçamento para 2023 sem reajustar mais uma vez.
“O presidente mandou a LDO, que vai ser o orçamento do ano que vem, e não tem aumento de salário mínimo (acima da inflação), não tem aumento para o servidor público e não tem, sequer, reajuste na tabela do imposto de renda para que o pobre não pague tanto imposto”, denunciou.
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É para retomar tudo que Bolsonaro destruiu que Lula quer voltar. Ele garantiu que, se eleito, vai voltar com o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos, a criação de mais vagas nas universidades, mais dinheiro para a Saúde e também mais direitos para os trabalhadores.
“Então, não me venham falar em teto de gastos para cortar da saúde, para cortar da educação, para cortar do salário do povo trabalhador. Porque o teto de gastos só foi criado para cortar o direito do povo pobre e garantir o dinheiro dos banqueiros e do sistema financeiro. Aquilo que eles acham que é gasto, eu acho que é investimento”, discursou.
Fim da fome e cuidado com mais pobres
Lula também disse que vai tratar com especial atenção os mais pobres e tirar o Brasil mais uma vez do Mapa da Fome. “Eu quero cuidar das mulheres e dos homens deste país, quero ter o prazer de ver as crianças indo para a escola com uma roupinha limpa, nova, e bem calçadas.”
“A gente não quer muita coisa”, completou. “A gente apensas quer ser respeitado, quer trabalhar, criar nossos filhos com o resultado do nosso trabalho, quer cuidar da nossa família, quer tomar café, almoçar e jantar todo santo dia.”
Amazônia e povos indígenas
Falando diretamente ao povo do Pará e da região Norte, Lula garantiu que vai combater as queimadas, o desmatamento e os garimpos ilegais. “A partir do dia 1º de janeiro, não haverá mais garimpo ilegal neste país, nas terras indígenas.”
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Segundo Lula, a Amazônia será estudada e pesquisada. “Para, através da riqueza da nossa biodiversidade, melhorar a vida de quase 25 milhões que moram na Amazônia”, disse, antes de anunciar que vai recriar os Ministérios da Mulher, da Igualdade Racial e da Pesca e criar o Ministério dos Povos Originários.
“Sozinho, não sou muita coisa”
E, por fim, pediu o empenho de todos para que o ajudem a ganhar a eleição e pediu votos também para Helder Barbalho (MDB), candidato a governador, e Beto Faro (PT), candidato ao Senado. “São vocês que vão ajudar a gente a ganhar essas eleições para a gente recuperar o orgulho de ser brasileiro, a gente voltar a sorrir e viver dignamente”, discursou.
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“Eu sozinho não não sou nada, mas juntos somos muita coisa. Então, eu queria que cada um de vocês se transformasse num Lula a partir de hoje. Faltam 30 dias. Cada um de vocês é um Lula. Nós temos que pedir voto no grupo de zap, no lugar que agente trabalha, no lugar em que a gente estuda, no Twitter, para a gente derrotar a fábrica de fake news, a fábrica de mentiras criada pelo genocida”, concluiu.
Da Redação