Bolsonaro pego na mentira! Orçamento de 2023 acaba com auxílio de R$ 600

Para o eleitor, Bolsonaro fala que vai manter os R$ 600 em 2023. Mas na hora de garantir o dinheiro no orçamento, só paga R$ 405

Ichiro Guerra / Site do PT

O abandono dos brasileiros está evidente, mas Bolsonaro só presta atenção no povo na época das eleições (foto: Ichiro Guerra / Site do PT)

Jair Bolsonaro foi pego mentindo para o povo mais uma vez. Depois de prometer que o auxílio de R$ 600 continuaria em 2023, ele enviou para o Congresso Nacional, na quarta-feira (31), um orçamento que só permite dar R$ 405 a partir de janeiro.

É muita cara de pau. Quando aparece na televisão, Bolsonaro fala em manter os R$ 600. Depois que começou a campanha, segundo a Folha de S. Paulo, mandou passar 21 vezes, em cada rádio, uma propaganda com a mesma promessa. Mas na hora de cumprir o que disse, só coloca R$ 405 no orçamento.

Impossível acreditar em Bolsonaro. Ele sempre falou mal do Bolsa Família. Depois, queria dar apenas R$ 200 de auxílio emergencial no começo da pandemia. E, quando o Congresso aprovou os R$ 600, assim que pôde ele baixou o valor.

Quando chegou o fim de 2020, ele fez o mesmo que está fazendo agora e não colocou o auxílio emergencial no orçamento de 2021. Resultado: a população ficou três meses abandonada até voltar a receber ajuda em abril, como se a fome tirasse férias (veja a linha do tempo abaixo).

A verdade é que só um candidato pode garantir os R$ 600 para a população: Lula. Afinal, em quem você vai acreditar? No Bolsonaro, que mente o tempo inteiro, diz que não tem gente passando fome no Brasil e só dá R$ 600 perto das eleições?

Ou vai acreditar em Lula, que sempre esteve do lado dos pobres, acabou com a fome e criou o Bolsa Família, um programa tão bem pensado que funcionou durante 18 anos, sem parar e sem atrasar, até Bolsonaro acabar com ele?

Linha do tempo: Bolsonaro sempre foi contra o auxílio

Antes de ser presidente

Quando era deputado federal e até durante a campanha de 2018, Bolsonaro sempre falou mal de iniciativas como o Bolsa Família (veja o vídeo abaixo). Chamava o programa de Lula de nomes ofensivos e dizia que ele fazia as pessoas pobres pararem de trabalhar e as mulheres a engravidar para receber o benefício (o que é desmentido por todos os estudos sério já feitos sobre o Bolsa Família).

Março de 2020: propõe auxílio de R$ 200

No mês em que o mundo todo se preparava para a pior pandemia do século, discutindo formas eficazes de proteger as pessoas mais pobres, Bolsonaro se dedicou a desdenhar da Covid-19 e ainda sugeriu, via seu ministro Paulo Guedes, que se pagasse apenas R$ 200 de auxílio emergencial.

Setembro de 2020: reduz o auxílio aprovado pelo Congresso

A oposição no Congresso Nacional não concordou com o valor vergonhoso que Bolsonaro e Guedes sugeriram e aprovou um auxílio emergencial de R$ 600 (e R$ 1.200 para mães chefes de família), para 65 milhões de pessoas.

Esse valor só durou cinco meses. Em setembro, Bolsonaro reduziu o auxílio para R$ 300.

Janeiro de 2021: mesmo sem vacina, Bolsonaro corta o auxílio

Não bastasse ter reduzido o valor, Bolsonaro corta o auxílio emergencial e deixa todos os brasileiros abandonados em janeiro de 2021 antes mesmo de oferecer a vacina contra a Covid-19. Vacina, aliás, que ele sabotou.

Abril de 2021: auxílio finalmente volta, mas para menos gente

Bolsonaro só voltou com o auxílio emergencial três meses depois, o que fez a fome explodir no Brasil. E, quando voltou, foi ainda num valor mais baixo (média de R$ 375) e para menos pessoas: 44 milhões de beneficiários.

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Novembro de 2021: acaba com o auxílio emergencial e o Bolsa Família

Bolsonaro anunciou o fim do auxílio emergencial e do Bolsa Família e criou o Auxílio Brasil, no valor de R$ 400 e para apenas 14,5 milhões de pessoas, abandonado todas as outras. Depois, incluiu mais pessoas, mas, pelo menos, 24 milhões que recebiam o auxílio emergencial nunca mais tiveram ajuda.

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Agosto de 2022: começa a pagar R$ 600, mas só até o fim das eleições

Bolsonaro finalmente sobe o auxílio para R$ 600, mas só garante esse valor até dezembro, porque sua única preocupação é a eleição. E pior: com a inflação nas alturas, R$ 600 hoje valem só o que R$ 411 valiam em 2020. Auxílio de R$ 600 chegou atrasado e é insuficiente.

Agosto de 2022 – Bolsonaro descumpre a promessa e não inclui os R$ 600 no orçamento

Com o início da campanha, em 16 de agosto, Bolsonaro fala que vai manter os R$ 600 em janeiro e até coloca propaganda nas rádios dizendo isso. Mas no dia 31 manda para o Congresso um orçamento que só permite o pagamento de R$ 405. É um mentiroso, como Lula bem avisou (veja vídeo abaixo).

Da Redação

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