Lula no AM: “Nada mais sagrado que a família ter emprego, estudo e harmonia”

Ao discursar em Manaus, Lula leva uma mensagem de esperança às famílias: “O que queremos é apenas respeito e viver bem”

Multidão em comício de Lula em Manaus: discurso também em defesa da floresta, dos indígenas e dos empregos do povo manauara (foto: Ricardo Stuckert)

Ao discursar para uma multidão em Manaus, na noite de quarta-feira (31), Lula levou uma mensagem de esperança às famílias do Amazonas e de todo o Brasil.

Ele começou seu discurso (assista à íntegra no fim desta matéria) dizendo que quer voltar a ser presidente para novamente combater a fome, retomar programas como o Minha Casa Minha Vida e voltar a dar dignidade aos brasileiros. 

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“Tenho noção da importância que é para uma mãe ver o filho ir para a escola com roupinha bonita, com sapatinho bonito. Do quanto é importante para um companheiro e uma companheira sustentar a família às custas do seu trabalho e levar comida para casa”, discursou.

Por isso, disse, quando ele e Dilma governaram, eles trabalharam para gerar 22 milhões de empregos, aumentar o salário mínimo em 74% e fortalecer a agricultura familiar e a merenda escolar. 

“Porque não há nada mais sagrado que uma família ter emprego, estudo e harmonia, para viver uma vida de amor e não de ódio, de progresso e não de destruição”, acrescentou. “O que queremos é apenas respeito e viver bem.” 

Trabalhadores, pandemia e Amazônia

O ex-presidente fez questão de mostrar bem a diferença entre ele e o atual ocupante do Palácio do Planalto. “Sei que ele já veio aqui em Manaus, mas veio para fazer motociata. Eu não. Eu fui conversar com os trabalhadores que fazem as motocicletas”, disse, referindo-se à visita à fábrica da Honda horas antes.

Lula lembrou ainda que o povo de Manaus sofreu com a desumanidade de Bolsonaro, que deixou faltar oxigênio na pandemia e que coube ao governo da Venezuela enviar os cilindros negados pelo Ministério da Saúde.

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E se comprometeu a combater o desmatamento e os garimpos ilegais, assim com a invasão de terras indígenas, que explodiram durante o governo Bolsonaro  – mais cedo, ele também se reuniu com lideranças indígenas, em encontro sobre desenvolvimento sustentável.

“Não haverá mais garimpo ilegal, desmatamento ilegal nem invasão em terras indígenas. Quem tenta invadir a terra de vocês são grileiros irresponsáveis, porque um fazendeiro responsável, que planta para exportar, sabe que não pode porque os gringos não vão comprar mais as coisas que ele produz”, ressaltou.

Time do Lula

Por fim, Lula lembrou,  ao lado de candidatos que ele apoia no estado, incluindo o candidato ao governo Eduardo Braga (MDB) e ao Senado Omar Aziz (PSD), que não basta votar apenas nele, mas também em deputados e senadores que o ajudem a governar. 

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“Se vocês me elegerem, mas não elegerem meu time de deputados e deputadas, de senadores e senadoras, a gente não vai conseguir mudar as coisas que é preciso mudar”, disse, antes de se despedir e lembrar que de Manaus seguiria para Belém e, depois, São Luís.

Da Redação

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