Encontro entre candidatos mostra unidade e força no PT

Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e José de Oliveira falam sobre a importância da disputa e unidade política em torno das demandas do Brasil pós-golpe

Lula Marques/Agência PT
6º Congresso Nacional do PT

Lindbergh, Gleisi e José de Oliveira

Os três candidatos à presidência nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), senador Lindbergh Farias (RJ) e José de Oliveira (PE) participaram, nesta sexta-feira (2), de uma conversa direto do “6º Congresso Nacional do PT – Marisa Letícia Lula da Silva”. A unidade partidária em torno de três pautas prioritárias – fim do golpe, a luta contra as reformas e aprovação das eleições diretas –  deram o tom da conversa que foi transmitida ao vivo pela internet (veja a íntegra abaixo).

Eles também falaram sobre suas expectativas em relação ao PT pós-congresso e o enfrentamento do PT às perseguições promovidas contra o ex-presidente Lula. Saiba o que cada candidato falou sobre os temas levantados:

Expectativas sobre o congresso

Gleisi Hoffmann: “Tenho uma clareza muito grande de que conseguimos construir uma unidade política muito forte. Uma base muito forte e temos a unidade em torno da aprovação das eleições diretas. O PT também não aceita participar de nenhum colégio eleitoral e também trabalha no Congresso para que as reformas parem. Temos nossas divergências, mas não vejo nenhum outro partido fazendo isso, e o Congresso do PT é, acima de tudo, esse encontro, esse debate e também essa festa da militância petista”

Lindbergh Farias: “Vamos sair daqui com uma unidade política. Nós do PT não vamos participar de nenhum colégio eleitoral. Ainda mais nesse Congresso desmoralizado e que tem um presidente tão ilegítimo quanto o Temer.

José de Oliveira: “A gente precisa incorporar a unidade que estamos mantendo aqui nesse congresso. Precisamos entender que essa elite, como dizia o Lula, não pode desafiar a classe trabalhadora, e essa elite erra de novo quando desafia a classe trabalhadora. O PT está sendo desafiado ele está devolvendo esse debate para sociedade brasileira”.

Desafios do PT

Gleisi Hoffmann: “O desafio que nós temos é em relação à conjuntura que está aí. Não tem condição de ficar um presidente envolvido em situações nebulosas e sem apoio popular.  Nós queremos que ele seja substituído não por alguém nomeado pela elite do país. Porque aí sim seria o golpe dentro do golpe. Mas um presidente eleito pelo voto popular. Acho que o povo brasileiro está sintonizado com o movimento das diretas. O PT foi tão perseguido, descontruído que agora que sociedade e começa a ver o que de fato está acontecendo começa a perceber que havia uma grande mentira (na concepção do golpe).”

Lindbergh Farias: “Os golpistas querem resolver seus problemas retirando direitos e perseguindo e criminalizando as organizações e movimentos sociais. Precisamos denunciar que o ex-presidente Lula, o candidato que está à frente das pesquisas lula, eles estão tentando fraudar sua candidatura. Acho que o PT está preparado para o enfrentamento, para a luta, mas também fortalecer os núcleos para esse sistema de guerra”.

José de Oliveira: “Temos a necessidade de retomar entre nós a nossa solidariedade. Tenho feito esse debate há um tempo, e José Dirceu respondeu muito bem a necessidade fazer esse debate.

Debate mostrou unidade e força do PT

Seminário sobre perseguição a Lula e conjuntura internacional

José de Oliveira: “Não existe consistência política e jurídica para condenar o Lula. Essa condenação que eles buscam, acima de tudo, é a condenação do PT. Porque Lula é a reunião desse conjunto político que a gente tem debatido no país. O PT cria, na sua conjuntura política, elementos estratégicos e influencia a sociedade em contexto universal. À exemplo do combate a fome, que foi alcançada graças ao governo Lula”.

Lindbergh Farias: “Ir pra cima do Lula é um jeito de tirar ele à força. Vamos sair mais unidos e fortalecidos e todos prontos para o enfrentamento. Nós, no Parlamento ou nas ruas, continuamos resistindo porque temos uma causa, que é a causa do povo pobre brasileiro. Essa semana eles estão querendo votar a reforma trabalhista e vamos unir toda força contra porque é um escândalo… o que eles querem é tirar direitos do povo brasileiro. Podemos ter pontos de divergência, mas ninguém vai tirar nossa unidade e disposição de lutar! Não vamos descansar até parar com esse golpe e eleger o presidente Lula”.

Gleisi Hoffmann: “Eles querem derrotar Lula e o PT politicamente. Isso precisa ser denunciado, como quando você tem uma guerra. Aqui temos uma guerra judicial cuja estratégia é desacreditar a pessoa e tirar o direto civil dela falar ou disputar uma eleição. E eles fazem isso por vários motivos. Primeiro, porque eles não têm candidato. Essa gente que está aí é a mesma que está há 500 anos e não fez nada, não tem legado. Por isso eles não querem eleições diretas e querem impedir o Lula de ser candidato”.

6° Congresso do PT: "Os golpes de novo tipo na América Latina …

Acontece agora , durante o 6° Congresso do Partido dos Trabalhadores, a conferência internacional: "Os golpes de novo tipo na América Latina e Caribe e o Caso Lula". Com realização do Partido dos Trabalhadores, Fundação Perseu Abramo e as lideranças do PT na Câmara e no PT no Senado.Transmissão em Português, Espanhol e Inglês!Portuguêshttp://youtube.com/fundacaoperseuabramoEspanhol:http://bit.ly/fundacaoperseuabramo2Inglês:http://bit.ly/fundacaoperseuabramo3

Publicado por Partido dos Trabalhadores em Sexta, 2 de junho de 2017

Da Redação da Agência PT de Notícias

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