Com Pronaf, 3,9 milhões de agricultores compraram 600 mil máquinas
Programa Mais Alimentos foi criado para combater os efeitos da crise com investimentos na produção rural e garantia de emprego na fábrica
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Lançado para combater os efeitos da crise internacional de 2008, o Mais Alimentos equipou 3,9 milhões de sítios de famílias agricultoras com 600 mil máquinas e movimentou mais de R$ 24 bilhões em compras na indústria nacional. “As indústrias são os grandes produtores de parte dessas tecnologias que queremos que cheguem às nossas propriedades, que sejam acessadas pelo produtor. Tudo isso integra o projeto de desenvolvimento econômico e social”, diz o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto.
Essas ações beneficiam 24,8 milhões de pessoas nas áreas rurais e garante o emprego nas cidades. Na fábrica da Man em Resende (RJ), por exemplo, as compras feitas pelo MDA, somadas às compras feitas pelo Exército, fizeram a produção da indústria aumentar em média 400 caminhões por mês. E a Caterpillar, que tem sede em Piracicaba (SP), gerou cinco mil empregos diretos e indiretos para atender a demanda do programa.
Só na safra 2013/2014, foram financiados cerca de 43,44 mil tratores e veículos de carga, somando um valor de R$ 2,3 bilhões. A previsão para a safra 2014/2015, que já está em andamento, é aumentar esses números em 20%. “Estamos estimulando a ampliação do volume da produção da agricultura familiar, e isso se traduz em renda, qualidade de trabalho e qualidade ambiental”, diz Rosseto.
Agora, os equipamentos produzidos pela indústria nacional também vão cooperar com o aumento da produção e com a segurança alimentar de seis países: Gana, Senegal, Moçambique, Zimbábue, Quênia e Cuba. O total de tratores previstos para a exportação é de 2.521 neste ano, dentro do programa Mais Alimentos.
Além do financiamento para incentivar a produção da porteira para dentro, compras governamentais incentivaram a reforma das estradas vicinais, essenciais para levar a produção, com 18.071 máquinas doadas para 5.071 prefeituras. “São programas fundamentais para o Brasil e são fundamentais para a indústria”, afirmou o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Moan.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do MDA