Vigília Lula Livre debate movimento quilombola e racismo institucional

Roda de conversa nesta quarta (24) avaliou os perigos de eleger representante racista e a necessidade urgente de levar Fernando Haddad à Presidência

Juca Varella

Isabela da Cruz, da comunidade quilombola Paiol de Telha, de Guarapuava (PR) na Vigília Lula Livre

A Vigília Lula Livre teve nesta quarta-feira (24) uma roda de conversa sobre movimento quilombola e racismo institucional. O bate-papo com os militantes foi puxado por Isabela da Cruz, da comunidade quilombola Paiol de Telha, de Guarapuava (PR). “Estamos aqui para lembrar a todos os quilombolas do Brasil que nós temos lado, sim, e é o lado do povo, da vida”, afirmou.

Isabela declarou e recomendou voto em Fernando Haddad no próximo domingo, para manter acesa a chama da democracia no Brasil. “Haddad está aceitando uma missão duríssima e é nosso candidato. Vamos cobrar dele depois”, disse.

Por outro lado, uma eventual vitória do candidato adversário seria desastrosa para os quilombolas. “Não podemos apoiar um candidato que diz que vai nos destruir, que quer nos eliminar, que nos trata como bichos”, afirmou.

Segundo Isabela, só quem não conhece o candidato adversário vota nele, mas ainda há tempo de evitar o pior. “Quem conhece as pautas dele, o programa de governo, sabe que ele não é um candidato decente, é alguém que só propaga ódio e violência e isso é inadmissível”, apontou.

Na roda de conversa, Isabela falou sobre a luta pela titulação da terras pela comunidade quilombola Paiol da Telha. “O racismo institucional é enorme no País. O que temos é um Poder Judiciário que em sua grande maioria não reconhece o direito das populações negras aos territórios”, disse.

Por Luis Lomba da Agência PT de Notícias

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