Militares apreendem 30 toneladas de drogas em ação preventiva para a Copa

Operação Ágata 8 foi estendida a todas as regiões do País. Objetivo é garantir segurança durante o Mundial

As Forças Armadas apreenderam 30 toneladas de maconha e mais de 120 quilos de cocaína, no último final de semana, no Centro-Oeste. A droga foi recolhida pelos militares durante a Operação Ágata 8, desencadeada na semana passada, na fronteira do Brasil com outros dez países. A ação foi concentrada na região dos municípios de Mundo Novo (MS) e Cabixi (MT).

Segundo o general Juarez Aparecido de Paula Cunha, responsável pelo Comando Militar do Oeste, na Operação Ágata 7, realizada em 2013, foram apreendidas sete toneladas de maconha. Desta vez, mais de 30 toneladas da droga foram retiradas das ruas. “A última apreensão, de 15 toneladas, iria para São Paulo”, disse o militar. A capital paulista vai sediar a abertura da Copa do Mundo em junho.

Ao contrário dos anos anteriores, em 2014, a Operação Ágata foi estendida para todas regiões do Brasil que fazem divisas com outras nações. Durante Copa, a mobilização vai ser reforçada na chamada Fronteira Oeste, nos estados próximos ao Paraguai e Bolívia.

A ação busca evitar a entrada de drogas, armas e explosivos transportados por torcedores. Por este motivo, os ônibus serão os principais alvos da fiscalização dos militares. Também participam da operação as Polícias Federal, Rodoviária Federal, Civil e Militar, além de outros órgãos públicos.

“Por causa da Copa do Mundo, estamos realizando a operação em toda a faixa de fronteira, que vai do Oiapoque (AP) ao Chuí (RS)”, explicou o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general José Carlos De Nardi.

O militar, que também coordena as atividades de defesa para o Mundial de futebol, esteve no Comando Militar do Sul, em Porto Alegre (RS), onde está a base da Operação Ágata 8, que atua na fronteira com parte do Paraguai, Argentina e Uruguai.

No Sul, foram apreendidos 441 quilos de maconha e 12 quilos de cocaína, haxixe e crack.

Por Edson Luiz, da Agência PT de Notícias

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