Dilma defende zona de livre comércio na América do Sul
Presidenta participa da 46ª Cúpula do Mercosul, na Venezuela, onde voltou a defender o cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza e declarou apoio à Argentina
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A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta terça-feira (29), a ampliação da zona de livre comércio sul-americana. Ela destacou que o aumento do mercado interno ajudaria os países do Mercosul no enfrentamento de possíveis instabilidades.
A declaração foi feita após Sessão Plenária da 46ª Cúpula do Mercosul, em Caracas, na Venezuela. Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela são as nações que formam o bloco econômico.
Além dos presidentes desses países, participaram líderes do Chile, da Bolívia, de Nicarágua e de El Salvador.
“O Brasil e todos os demais parceiros do Mercosul apostam na ampliação das trocas econômicas e comerciais”, declarou a presidenta Dilma em seu discurso (ouça a íntegra).
“Devemos buscar a implementação da desgravação tarifária, que vai permitir que nós criemos zona de livre comércio sul-americana”, completou.
A presidenta voltou a falar sobre os conflitos no Oriente Médio e reiterou o pedido de cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
“Reconhecemos o direito israelense de se defender, mas manifestamos nossa mais veemente condenação ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza”, destacou.
Dilma também cobrou o estabelecimento de regras claras no processo reestruturação de dívidas soberanas dos países e declarou apoio à Argentina, que passa por crise econômica.
“O problema que atinge a Argentina é ameaça não apenas para o país irmão, mas atinge todo o sistema financeiro internacional”, disse Dilma.
Por Mariana Zoccoli, da Agência PT de Notícias