Dilma sanciona lei do novo Simples Nacional

Além de aumentar o número de atividades englobadas pelo regime tributário, o critério de abrangência passa a ser o faturamento da empresa e não mais a atividade exercida

Brasília - DF, 31/07/2014. Presidenta Dilma Rousseff durante sanção da Lei que institui o Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, no Palácio do Planalto. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

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A presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou, nesta quinta-feira (7), a Lei Complementar 147/2014 (PLC 60/14), que atualiza a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

Uma das maiores mudanças é a que estabelece o critério do porte e faturamento para a opção pelo Supersimples e não mais o da atividade exercida. A medida vai beneficiar cerca de 450 mil empresas, de 140 atividades, com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões.

Antes, não podiam participar, por exemplo, empresas prestadoras de serviços decorrentes de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva. Agora, profissionais como médicos, advogados, jornalistas, publicitários, auditores e várias atividades do setor de serviços serão contempladas. “Chamo esse projeto de universalização do Simples”, resumiu a presidenta Dilma Rousseff.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados, por unanimidade, no dia 7 de maio. No Senado, a aprovação ocorreu no dia 16 de julho. “Foi a única aprovação dessa legislatura por unanimidade. Por isso, podemos dizer que a lei assinada hoje é fruto de um entendimento sobre o que é melhor para o Brasil”, comentou a presidenta.

Dilma disse que a questão da micro e pequena empresa sempre foi uma das principais preocupações de seu governo. “Nossos microempreendedores trarão efeitos muito positivos sobre a sociedade e sobre a economia, nos ajudando a criar o país que todos almejamos, que é o de sermos um país de classe média”, disse a presidenta.

Após a assinatura da Lei, Dilma relembrou todas as medidas elaboradas para fomentar o crescimento das Micro e Pequenas Empresas, como a criação de uma secretaria específica para o nicho e do Microempreendedor Individual (MEI), e comentou a criação do Cadastro Nacional Único.

Esse sistema visa diminuir drasticamente a burocracia. Outro ponto positivo é a informatização dos cadastros, que vai acelerar o processo de abertura e fechamento de empresas. ” Estamos usando a tecnologia em favor do empreendedorismo, sobre a diretriz que a simplificação é a essência”, afirmou Dilma

Em seu discurso, o ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE), Guilherme Afif, exaltou as melhorias decorrentes da Lei Complementar, como aumento do emprego e da renda. “As micro e pequenas empresas representam 97% das empresas nacionais”, mencionou.

Cooperação – Além da sanção, durante o ato, a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a SMPE formalizaram um acordo de cooperação técnica para a realização de estudos visando futuras alterações na Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal Brasil e da Agência Brasil

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