Petroleiros de Pernambuco também fazem ato em defesa do Pré-Sal

Além do abraço à sede da empresa no Rio, petroleiros e movimentos sociais fazem ato em Recife

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Petroleiros, CUT, MST, entidades estudantis e de movimentos sociais protestam em defesa da Petrobras no Recife

Ao mesmo tempo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e entidades dos movimentos sociais abraçaram simbolicamente a Petrobras, no Rio de Janeiro, nesta manhã de segunda-feira (15), petroleiros da Paraíba e de Pernambuco realizaram ato em defesa do Pré-Sal em frente ao escritório da empresa em Pernambuco.

“Estamos juntos e mobilizados para não permitir que este setor tão estratégico para a Nação seja entregue novamente nas mãos dos que defendem a privatização do Estado”, diz o coordenador Geral do Sindpetro PE/PB, Marco Aurelio Monteiro.

No Rio de Janeiro, o ato foi convocado pela direção da Federação Única dos Petroleiros (FUP), por centrais sindicais, por movimentos sociais e estudantes, e consistirá em uma caminhada da Cinelândia até a sede da Petrobras, no Centro, com a participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em Recife, a mobilização foi feita em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do Petróleo de Pernambuco e Paraíba, a Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco, o Movimento Sem Terra, entidades estudantis e de movimentos sociais. Será na rua da sede da Petrobras, no bairro Boa Viagem.

Nos governos Lula e Dilma, o Pré-Sal já alcançou o nível de produção de mais de meio milhão de barris de petróleo por dia. Nos próximos 35 anos, isso significará R$ 1,3 trilhão em royalties que se destinarão à Educação (75%) e à Saúde (25%).

A mobilização nacional pretende alertar a sociedade para os riscos que sofre o projeto de desenvolvimento em curso no Brasil, por causa dos ataques contra a Petrobras e o Pré-Sal. Hoje, os investimentos da Petrobras representam 13% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto que em 2000, a participação da indústria de petróleo no PIB era de apenas 3%.

Em setembro de 2013, a presidenta Dilma Rousseff sancionou o projeto que destina 75% dos royalties para educação e 25% para a saúde.

 

Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias

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