The Guardian reconhece vantagem de Dilma na disputa eleitoral

“Se Dilma vencer, será porque a maioria dos brasileiros obtiveram muitas coisas pelas quais votaram. Eles talvez queiram mais, e deveriam – mas é improvável que optem por um retorno ao passado”, afirma o jornal britânico.

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Em artigo publicado na última quinta-feira (2), no jornal britânico The Guardian, o codiretor do Centro para Pesquisa Econômica e Política, em Washington D.C, Mark Weisbrot destacou os motivos que podem levar a presidenta Dilma Rousseff à reeleição no pleito de amanhã (5). Segundo ele, conquistas como a redução do desemprego, o aumento da renda e ações de inclusão social são conquistas surpreendentes que se tornaram possíveis com os governos do PT, nos últimos 12 anos.

Weisbrot, que é PHD em economia pela Universidade de Michigan, defende que, mesmo durante a recessão mundial, em 2009, o Brasil manteve seu crescimento. Além disso, de 2003 a 2014, o PIB nacional aumentou 2,5% ao ano. “Esta foi mais de três vezes a taxa de crescimento durante os últimos dois mandatos do presidente Fernando Henrique Cardoso”, destaca o economista.

A queda de 55% na taxa de pobreza no Brasil e de 65% na pobreza extrema, também foram destacadas como motivos que podem levar Dilma à reeleição. Para Weisbrot, ações como o Programa Bolsa Família, o aumento do salário mínimo e a queda histórica no índice de desemprego foram importantes fatores que melhoraram a qualidade de vida da população em situação de pobreza.

O economista relembra ainda que, quando o ex-presidente Lula assumiu a Presidência da República, em 2003, a taxa de desemprego no País era de 12,3% e, atualmente, está  em 4,9%.  O número de trabalhadores informais também reduziu, passando de 22% para 13%, o que indica aumento na qualidade do emprego, segundo Weisbrot.

“Se Dilma vencer, será porque a maioria dos brasileiros obtiveram muitas coisas pelas quais votaram. Eles talvez queiram mais, e deveriam – mas é improvável que optem por um retorno ao passado”, finaliza o economista.

Por Victoria Almeida, da Agência PT de Notícias.

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